Felipe André

30 de novembro de 2019. Esse dia ficou marcado como a data do acesso do Atlético Goianiense para a Série A, após empatar sem gols contra o Sport, e também foi o último dia que o clube mandou uma partida no estádio Antônio Accioly. De lá para cá o “Castelo do Dragão” continuou as reformas para aumentar a capacidade e estar liberado para receber partidas da primeira divisão do futebol brasileiro, o que nunca havia acontecido na história do time.

“Se eu te falasse que imaginava isso, estaria mentindo. É um orgulho muito grande, fomos fazendo por etapa. Quando eu cheguei aqui, jamais pensaria em estar na Série A com um estádio particular e um Centro de Treinamento maravilhoso. Muitas etapas e dificuldades, mas isso dá um orgulho imenso, eu não consigo nem dimensionar isso. Eu faço o que gosto. O Atlético está buscando um espaço vazio no futebol goiano e no cenário brasileiro. Todos tem o seu espaço, com administração séria e equilibrada. É possível fazer com pouco dinheiro e está pago, temos algumas parcelas mas está tudo normal, eu diria 10% do que é tudo isso aqui”, disse o presidente do Atlético Goianiense, Adson Batista.

Desde o início da reforma, o Atlético Goianiense gastou cerca de R$ 15 milhões e agora o estádio tem uma capacidade 12.089 pessoas sentadas. O duelo contra o Internacional, às 21h (horário de Brasília) neste sábado (28), válido pela 23ª rodada será o terceiro de Marcelo Cabo desde o retorno do comandante, mas o primeiro em partida oficial no estádio Antônio Accioly. Em 2016 e 2017, durante a primeira passagem, os jogos aconteceram no estádio Serra Dourada e no estádio Olímpico.

“Nosso primeiro passo é nos consolidar no futebol brasileiro. Vamos superar essas adversidade de ter um orçamento pequeno. Nossa folha, é talvez de maneira esmagadora, menor que dos outros clubes da Série A, mas futebol não é só isso. Estamos no caminho certo, todo time grande teve que superar esses problemas para chegar no topo. Espero que isso possa acontecer e a cada dia possamos levar o Atlético para um patamar maior”, completou Adson Batista