Ana Julia Borba

A Policia Militar informou essa
semana que os três policiais envolvidos em uma ação que deixou três funcionários
de uma fazenda mortos em Cristalina, estão “afastados das atividades
operacionais enquanto perdurar o inquérito”.

Francisco da Silva
Chaves, de 41 anos, Nelson da Silva Cardoso, de 38, e Aleff Nunes Souto, de 22,
morreram no local. Os três haviam saído para caçar Javalis e estavam com armas
especificas para a caça.

Os militares; sargento Ângelo
Máximo Moraes, sargento Reginaldo Matos Lima e o soldado Bruno Martins Barros
alegaram em depoimento que houve um confronto, mas os donos da propriedade
alegam que pode ter acontecido um “engano”, pois as vítimas haviam saído para caçar.

No boletim de ocorrência, os
militares relataram terem efetuados um total de 43 disparos. O advogado que representa o trio, José Patrício Júnior, disse que a
quantidade é considerada normal para situações como essa.

“É razoável
em casos de confronto [a quantidade de disparos]. Não é só o fato em si, tem
toda uma dinâmica”, avalia.

O delegado responsável pelo caso,
Pedro Manuel Democh, afirmou que as investigações prosseguem bem adiantadas,
mas disse não poder dar qualquer detalhe “em virtude de sigilo”.