Marcelo Segurado comenta falta de planejamento em troca de treinadores: “Deixou a desejar”
Diretor de futebol também comentou sobre o início precipitado do Brasileirão que culminou numa série de fatores negativos – Foto: Rosiron Rodrigues / Goiás EC
Victor Pimenta
Apesar de um ano de 2020 ruim e
conturbado nos bastidores do Goiás Esporte Clube, não é para ser esquecido, mas
sim para ser lembrado e não ser repetido. Com isso, mudanças devem acontecer
agora com o mais novo presidente no clube, Paulo Rogério Pinheiro.
O clube esmeraldino que sofreu no
início do campeonato com vários casos de covid que prejudicaram a equipe nas
rodadas iniciais. Além do Goiás, outros clubes também sofreram perdas relativas
com o precoce início do Brasileirão e o diretor de futebol do clube falou mais
sobre.
“Acho que houve uma precipitação
na forma do retorno do futebol e no Brasil as coisas não foram bem conduzidas
em todos os aspectos. Em termos de comando do governo federal e estadual em
relação a pandemia e isso atingiu o futebol também. Havia uma pressão muito
grande de muitos setores para que o futebol voltasse e esses interesses
atropelaram a normalidade. O que eu percebo hoje em relação ao retorno, todo
mundo viu a perda de receita, uma série de fatores, no dia-a-dia também vai ter
que se provar e estudar bastante o efeito que o vírus tenha causado no
desempenho dos atletas, o risco que se tem com os familiares e assim por
diante”, disse Marcelo Segurado.
Outro fator decisivo que fez com
que o clube tivesse seu planejamento comprometido foi a constante mudança de
treinadores. O ano começou com Ney Franco, teve Thiago Larghi e depois Enderson
Moreira. Marcelo Segurado que chegou entre uma troca e outra no Goiás comentou.
“Troca de treinador demonstra a falta de um
planejamento que houve no início, porque acho que quando você começa a trocar
esses treinadores é porque aquilo que foi planejado não deu certo, então
termina que estoura sempre no treinador, mas também percebo que na montagem do
elenco do Goiás, deixou muito a desejar, inchado e o Harlei que chegou antes de
mim para enxugamento e isso mostra que não houve um planejamento adequado e com
jogadores com histórico de lesões, que estavam parados há muito tempo sem
jogar, estrangeiros que não se adaptaram e acaba que os treinadores não dão
conta de dar uma sequência no trabalho”, ressaltou o diretor de futebol.