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domingo, 24 de novembro de 2024
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Pandemia

Secretário de saúde de Goiás diz que os próximos 30 dias serão desafiadores

Para Ismael Alexandrino, lockdown não está em discussão neste momento, porém outras medidas deverão ser adotadas. Entenda | Foto: reprodução

Postado em 25 de janeiro de 2021 por Redação
Secretário de saúde de Goiás diz que os próximos 30 dias serão desafiadores
Para Ismael Alexandrino

Jordana Ayres

Na tarde desta segunda-feira (25/1) o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), realizou uma live em que se reuniu em uma conferência com prefeitos, parlamentares, empresários e com a sociedade civil para discutir sobre a pandemia da  Covid-19 no Estado. 

O secretário de saúde, Ismael Alexandrino, contou sobre a verdadeira situação que está sendo vivida em Goiás. “Até o dia primeiro de janeiro a taxa de ocupação das UTIs estava em torno de 50%, mas, a partir dessa data, nós temos subido em torno de 1% por dia, de forma sustentável, fazendo com  que hoje, nós estejamos na casa dos  75% de ocupação de UTI e aproximadamente 50% de ocupação em enfermarias. O nosso cenário atual é de uma curva crescente, o nível de contaminação está maior em algumas cidades. O estigma de que só os idosos se contaminam e morrem, caiu por terra”.

De acordo com Ismael, a população não deve entrar em pânico como aconteceu na primeira onda, mas os fatos precisam ser encarados de frente. Os próximos 30 dias, segundo ele, serão desafiadores e para que haja uma amenização no número de casos seguidos de óbitos é importante que novas medidas sejam tomadas, como a implantação da lei seca para combater as aglomerações.

Durante a  reunião, Flúvia Amorim, superintendente de vigilância em saúde, confirma a chegada da segunda onda em Goiás e os municípios com as maiores taxas de aceleração hoje, estão sendo Jataí (a cada um caso na cidade, outro é gerado, ou seja, a cada 100 casos, outros 200 casos novos podem surgir), Trindade em segundo lugar, Goiânia, Aparecida de Goiânia, Rio Verde, Águas Lindas, Luziânia, Valparaíso, Novo Gama, Senador Canedo, Catalão e Itumbiara. 

“A gente tem alguns estudos que apontam que os lugares com maior risco de transmissão são bares. No bar as pessoas se aglomeram, tiram as máscaras e depois que bebem esquecem as medidas de proteção. Uma das minhas propostas é que tenhamos medidas mais restritivas para bares a partir das 20:00 horas. Temos visto eventos com pessoas sem usar nenhuma medida preventiva e sem controle. São propostas para discutirmos, amadurecer, sempre focando que precisamos diminuir a transmissão nesse momento até que a gente consiga vacinar 70% da nossa população”, diz Flúvia. 

 

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