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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
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Operação GUGA CYTOTEC

Investigação da PC-GO apura venda de medicamentos abortivos em Goiânia

De acordo com a investigação, um casal de técnicos em enfermagem vendia os medicamentos através de um grupo de mensagens – Foto: Reprodução/PC-GO

Postado em 24 de fevereiro de 2021 por Redação
Investigação da PC-GO apura venda de medicamentos abortivos em Goiânia
De acordo com a investigação

Igor Afonso

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO), por meio da Delegacia
Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) deflagrou na manhã desta
quarta-feira (24),a  Operação Guga
Cytotec, onde três mandados de busca e apreensão foram expedidos em decorrência
de uma investigação que apura a venda do medicamento abortivo Cytotec pela
internet.

A investigação teve início após o recebimento de denúncia
apresentada na Delegacia de Crimes Cibernéticos da PC de Distrito Federal. A
denúncia era de que um homem, de 29 anos, morador de Goiânia, técnico em
enfermagem e que trabalha na farmácia da UTI de um grande hospital da capital,
era administrador de um grupo de mensagens denominado “GUGA CYTOTEC”, por meio
do qual comercializava a venda de medicação abortiva.

As buscas de hoje foram realizadas no local de trabalho
dele, em Goiânia, bem como sua residência e na casa de sua namorada que também
é técnica em enfermagem e trabalha em outro hospital de Goiânia.

Na casa do investigado, foram apreendidos R$ 6.900,00 em
espécie, um celular, cartões bancários e pendrives. Para a PC-GO os valores
apreendidos reforçam a suspeita de que o investigado possuía rendimento
incompatível com sua renda formal.

Durante as investigações, os policiais da DERCC verificaram
que no grupo de mensagens, ele sempre reforçava aos possíveis clientes que a
medicação por ele fornecida era original e que não se responsabilizava por
medicação falsificada que pudesse ser comercializada no grupo. O técnico em
enfermagem ainda pedia para que mulheres que tivessem adquirido a medicação,
recomendassem e atestassem a eficácia do medicamento.

O investigado será indiciado pelo crime de venda e exposição
à venda de produtos destinados a fins medicinais, de procedência ignorada.

 

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