André Luis relembra passagem na Coreia do Sul e fala sobre comparação com Renato Kayzer
Atacante foi emprestado pelo Corinthians até o fim de 2021 e pode estrear na próxima rodada | Foto: Bruno Corsino/ACG
Felipe André
O último reforço apresentado, entre os atletas de linha, para a temporada de 2021 foi o atacante André Luis. Emprestado pelo Corinthians até o fim de 2021, o jogador já foi regularizado, mas ainda não estreou com a camisa atleticana. O atleta estava melhorando o condicionamento físico e pode ser relacionado pela primeira vez para o duelo desta quarta-feira (7/4), contra o Grêmio Anápolis, às 21h30 (horário de Brasília), no estádio Jonas Duarte.
Apesar de estar vinculado ao Corinthians, em 2020 o atacante, de 23 anos, esteve em um mercado diferente. André Luis defendeu o Daejeon Hana Citizen, da Coreia do Sul, onde disputou 28 jogos e marcou 14 gols, uma média de um gol marcado a cada duas partidas. Foi a temporada em que o jogador mais balançou as redes em toda a carreira.
“Até eu fiquei surpreso com a minha passagem na Coreia, meu primeiro ano fora do país, consegui me sentir bem e me adaptei o mais rápido possível apesar da diferença na língua. Procurei ajuda dos brasileiros que já moravam por lá, busquei informações e tive um ótimo ano. Foi um dos melhores anos após a Ponte Preta. Em 2019 pelo Fortaleza (não foi tão bem) pela forma de jogar do Rogério Ceni, ele cobrava muito na parte da marcação e então eu deixava de atacar para ajudar a marcar o lateral. Cada técnico tem o seu jeito de pensar, mas se for preciso fazer isso no Atlético, eu vou ajudar”, destacou André Luis.
Canhoto, André Luis tem facilidade em atuar pela ponta direita, local ocupado hoje no Atlético pelo Janderson, também emprestado pelo Corinthians. Com o gosto pela finalização, o atacante surgiu muito bem na Ponte Preta onde marcou 11 gols na temporada de 2018, mas após ser contratado pelo Corinthians no ano seguinte, não conseguiu repetir os números e foi emprestado para o Fortaleza, onde ele explicou o motivo de ter marcado apenas duas vezes.
“Trabalhei com o Renato Kayzer na categoria de base do Santos, temos características semelhantes, o trabalho de força e a parte física. Ele conseguiu ter um bom desempenho aqui no Atlético Goianiense e eu fico à disposição do treinador, onde ele achar melhor para atuar, vou dar o meu máximo e procurar ajudar o clube em todas as partidas”, analisou André Luis.