Caiado pagará ajuda de custo para que professores arquem com internet em casa
Medida beneficiará 22.651 servidores que desempenham funções de magistério com auxílio mensal enquanto vigorar Regime Especial de Aulas Não Presenciais (Reanp)
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), pagará uma ajuda de custo no valor de R$ 100 aos servidores da Educação que desempenham funções de magistério. A medida, publicada no Diário Oficial na última sexta-feira (14/05), beneficiará 22.651 profissionais da rede estadual de educação entre efetivos, comissionados ou contratados temporariamente.
De acordo com o Decreto Estadual nº 9.863, a ajuda de custo tem natureza indenizatória e visa fazer frente aos gastos pessoais dos profissionais com a conectividade à Internet. Além dos docentes, a medida atenderá aos servidores da Educação que ocupam as funções de direção ou administração escolar, planejamento, coordenação pedagógica, supervisão e orientação educacional e que oferecem suporte pedagógico direto à atividade docente.
“O Estado tem que reconhecer todo o esforço dessa categoria nesse momento adverso que vivemos, em razão da pandemia. É um compromisso que eu tenho e estou cumprindo: o que economizar na Educação volta para a Educação”, destacou o governador Ronado Caiado.
Segundo o superintendente de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas da Seduc, Hudson Amarau de Oliveira, a ajuda resultará em um acréscimo mensal de R$ 2.265.100,00 milhões à folha de pagamento da pasta. O auxílio será pago ao magistério público estadual enquanto perdurar o Regime Especial de Aulas Não Presenciais (Reanp) na rede estadual de ensino.
A previsão é de que a primeira parcela, referente a maio, seja paga ainda neste mês, junto ao vencimento mensal dos servidores.
Medidas anteriores
Essa é a segunda vez que o Governo de Goiás libera uma ajuda de custo aos servidores da Educação estadual. Em dezembro do ano passado, os quase 40 mil profissionais lotados na Seduc receberam uma ajuda de custo em valor proporcional à carga horária e aos meses trabalhados em 2020.
Ao todo, o Estado designou R$ 92,1 milhões para reconhecer e valorizar os profissionais da Educação efetivos, comissionados e contratos temporários. Aqueles que cumpriam uma carga horária de 20 horas receberam R$ 1.297,00; para os de 30 horas, o valor foi de R$ 1.945,00; e para os de 40 horas, R$ 2.591,00.