Jorginho não gostou da “exposição” de Adson Batista e elogia elenco atleticano
Após comandar o treino pela manhã no último sábado (15/5), Jorginho se encaminhou para a sala de Adson Batista e pediu demissão. Foram 13 jogos no comando do Atlético Goianiense, mas o extracampo foi uma questão fundamental para o comandante tomar a decisão e deixar Goiânia. Em entrevista a repórter Nathália Freitas, da Rádio Sagres, […]
Após comandar o treino pela manhã no último sábado (15/5), Jorginho se encaminhou para a sala de Adson Batista e pediu demissão. Foram 13 jogos no comando do Atlético Goianiense, mas o extracampo foi uma questão fundamental para o comandante tomar a decisão e deixar Goiânia. Em entrevista a repórter Nathália Freitas, da Rádio Sagres, o agora ex-treinador do rubro-negro revelou não ter gostado de uma entrevista de Adson Batista.
Após o duelo contra o Palestino-CHI, quando o rubro-negro empatou por 0 a 0, o presidente do Atlético Goianiense fez criticas abertamento ao treinador. O fato se juntou às cobranças de conselheiros que ficam na tribuna durante as partidas, que irritou Jorginho em mais de uma ocasião, e então o tetracampeão com a Seleção Brasileira pediu demissão.
“Todo treinador que passa pelo clube tem dificuldades com essa situação, respeito que ele tem um protocolo, que é ele que aplica, pois é o presidente e se sinta naturalmente a vontade para expressar sua opinião, inclusive tática do time. Conversamos sobre isso, que ele poderia conversar comigo e falar o que achasse sobre o jogo, mas que fosse olho no olho e na realidade isso aconteceu em algumas vezes, mas em outras vezes houve uma exposição para a imprensa, como aconteceu naquela oportunidade (após o jogo contra o Palestino-CHI)”, disse Jorginho à Rádio Sagres.
Antes de embarcar para o Rio de Janeiro, na noite de ontem, Jorginho acompanhou a entrevista que Adson Batista concedeu. O treinador aproveitou para elogiar o elenco montado pelo clube para a sequência da temporada e também João Paulo Sanches e Eduardo Souza, os auxiliares técnicos permanentes.
“Como ele falou, o Atlético Goianiense é mais importante que o Adson, eu e qualquer pessoa, o clube permanece. Concordo que o time tem bons auxiliares, com conteúdo e qualidade. Esse elenco tem totais condições de dar muita alegria para o torcedor, seja na Sul-Americana, Copa do Brasil ou Brasileirão, isso eu não tenho dúvida e falei para jogadores antes de sair, mas eu não conseguiria trabalhar com ele, pois eu acho que é uma falta de respeito com o treinador, ele expõe em qualquer situação”, completou o ex-treinador do Atlético Goianiense.