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domingo, 24 de novembro de 2024
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Grêmio Anápolis

Pedro Correia enaltece título inédito de Grêmio Anápolis: “Um projeto de muito valor”

Um dia após a conquista do título inédito do Campeonato Goiano de 2021, a cidade de Anápolis parou com carreata dos demais atletas comemorando a primeira conquista da elite estadual com a camisa do Grêmio Anápolis. Embora o título tenha sido conquistado em campo, fora das quatro linhas, o Grêmio Anápolis tem pessoas capacitadas para […]

Postado em 24 de maio de 2021 por Victor Pimenta
Pedro Correia enaltece título inédito de Grêmio Anápolis: "Um projeto de muito valor"
Diretor de futebol está no clube anapolino desde 2014 e soma seu segundo título pelo Grêmio Anápolis | foto: Comunicação GEA

Um dia após a conquista do título inédito do Campeonato Goiano de 2021, a cidade de Anápolis parou com carreata dos demais atletas comemorando a primeira conquista da elite estadual com a camisa do Grêmio Anápolis.

Embora o título tenha sido conquistado em campo, fora das quatro linhas, o Grêmio Anápolis tem pessoas capacitadas para gerir o clube e um dos responsáveis pela vinda dos atletas é o diretor Pedro Correia. O português que abraçou o projeto do clube onde está desde 2014, pôde então comemorar essa conquista inédita após a decisão nas penalidades, neste domingo.

“Não existe uma dimensão maior que essa vitória, vindo de um time como o Grêmio Anápolis. Um time que em toda competição foi desconsiderado, mas com muita qualidade, um treinador excelente, uma comissão técnica que nós temos, muito competentes e uma equipe com os jogadores que individualmente vimos que aqui no OBA em momentos que procuraram o gol, mas que infelizmente as vezes algumas imaturidades na hora de gerirmos a vantagem”, disse o dirigente ao repórter Alex Rodrigues, da CBN.

Fundado em 1999, com Grêmio Inhumense, o clube ficou três anos inativos antes de retornas suas atividades em 2011, como Grêmio Anápolis. A equipe desde lá, soma uma terceira divisão, uma Divisão de Acesso e agora de forma inédita, a primeira divisão. A cidade de Anápolis volta a ter um campeão, o que não acontecia desde 1965, quando o rival tricolor havia conquistado o caneco.

“Após a vitória sobre o Atlético, eu disse que o futebol em Anápolis mudou e agora com essa vitória, se me permitem, vou dizer: o futebol em Goiás mudou e tem que ser encarado de uma outra forma. Não pode ser encarado como futebol que depende de verbas públicas, mas sim que melhora seus ativos, gera suas receitas e que está visível com os atletas fazendo bem isso. É um clube com um projeto de muito valor e que hoje conquistou o título com muita dignidade e de forma humilde e assim, teremos desafios muito maiores pela frente”, ressaltou Pedro Correia.

Diferentemente dos outros anos, o Grêmio Anápolis buscou empréstimos de jogadores pouco utilizados nos times da capital, o que acabou dando certo. Foram os casos do goleiro Gabriel Bernard e do atacante Ronald, vindos do Atlético Goianiense e do quarteto do Vila Nova, o lateral-esquerdo Igor Milioransa, do zagueiro Luizão e dos atacantes Matheus Porto e Jair Júnior.

O atacante Ronald dentre os emprestados, foi o que mais se destacou, sendo um dos responsáveis pela eliminação do Atlético Goianiense, clube o qual pertence, ainda nas semifinais. Foi autor de um gol e uma assistência nos dois confrontos. Gabriel Bernard atuou em uma partida.

No lado dos emprestados colorados, Igor Milioransa começou de titular e perdeu espaço após sua lesão, mas iniciou a final entre os onze. Matheus Porto contribuiu com dois gols no início da competição que deram vitórias ao Grêmio. O atacante Jair também atuou na equipe e por fim, o zagueiro Luizão, que entrou no segundo tempo da final e acertou uma das penalidades do título inédito da Raposa.

“Em relação ao Vila Nova, eles têm potencial de muitos jogadores e tem trabalhado muito bem. Dentro das quatro linhas podemos trabalhar em prol do benefício mútuo do Grêmio, do Vila, do Atlético, do Goiás e de outros. O que se passou hoje foi algo normal e natural no futebol, que são os jogadores emprestados poderem jogar, poderem mostrar seu potencial. O que o Vila Nova fez foi emprestar jogadores que para eles naquele momento não teria espaço na equipe e assim outro lugar para trabalhar e evoluir. O Vila acreditou neles e não os liberou para a final contra o Grêmio com as condições acordadas. Então apostamos neles nessa final, porque é algo que não se joga todos os dias e sabe lá quando seria a próxima e felizmente fizemos história hoje e fomos muito felizes”, concluiu Pedro Correia.

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