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sábado, 23 de novembro de 2024
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Lotado

Hospitais particulares ficam sem vagas de UTI Covid

Hospitais particulares ficam semvagas de UTI para Covid em Goiás Com o aumento de casos e mortes por Covid-19 em todo o Estado, nove hospitais particulares e privados conveniados de Goiânia ficaram sem vagas em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Até a noite de sexta-feira (4), das 158 vagas ofertadas pela rede particular, […]

Postado em 5 de junho de 2021 por Daniell Alves
Boletim mostra que Goiás registrou 3.643 casos e 103 mortes por Covid-19 em 24 horas
Goiânia aparece como a 9ª cidade com mais mortes no país. Acompanhe o número de vacinação do Estado | Foto: reprodução

Hospitais particulares ficam sem
vagas de UTI para Covid em Goiás

Com o aumento de casos e mortes por Covid-19 em todo o Estado, nove hospitais particulares e privados conveniados de Goiânia ficaram sem vagas em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Até a noite de sexta-feira (4), das 158 vagas ofertadas pela rede particular, 139 estavam ocupadas. A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) registrou crescimento de 15% no número de internações nos últimos dias.

Entre as unidades privadas sem vagas de UTI estavam o Hospital Ruy Azeredo, Hospital de Urologia, Hospital Santa Helena, Clinica do Esporte e Hospital do Coração Anis Rassi. A Clínica do Esporte estava com fila de espera. No total, eram 20 pacientes suspeitos ou confirmados, mas tinham apenas 10 leitos disponíveis. Os dados estão no painel da Covid-19 da Secretaria de Saúde do Estado (SES-GO). 

Com relação aos hospitais privados conveniados sem vagas eram o Hospital Urológico Puigvert, com lotação total tanto na UTI quanto na enfermaria; Gastrosalustiano, 101% ocupação de UTI e 68,6% enfermaria. Jacob Facuri, com lotação de 100% UTI e enfermaria e Hospital Ruy Azevedo, com 100% UTI e 86,6% enfermaria.

A Ahpaceg tem registrado um aumento no atendimento de casos de Covid-19 tanto nos prontos-socorros quanto nas internações e na busca por exames. Em nota, a Associação informa que os hospitais estão cheios, mas não lotados. “Há uma preocupação com o aumento de casos que pode indicar um repique da segunda onda ou o surgimento de uma terceira onda da pandemia”, alerta. 

Os hospitais seguem monitorando suas taxas de ocupação. “Se necessário, como foi feito em outros momentos da pandemia, a quantidade de leitos exclusivos para pacientes com Covid-19 poderá ser ampliada, mas dentro do limite da capacidade instalada de cada hospital, pois não é possível criar novos leitos e, sim, adequar os existentes”, diz. 

Contudo, a Ahpaceg ressalta que essa adaptação de leitos para atendimentos de Covid-19 implicará a redução, mesmo que temporariamente, da oferta de leitos para internações em outras áreas, como cardiologia, ortopedia, oncologia e neurologia, podendo comprometer a assistência a outros pacientes. A melhor solução, portanto, é prevenir novos casos de Covid-19 por meio do isolamento social e da vacinação da população, medidas que exigem uma atuação efetiva dos gestores públicos e de toda a sociedade.

Sem vagas

Em fevereiro deste ano, as unidades enfrentaram situação semelhante por conta da pandemia, ficando sem vagas de UTI. Além disso, a Associação revelou que os hospitais estavam descapitalizados e sem condições financeiras para novos investimentos. “Essa situação decorre de problemas, como o aumento dos custos assistenciais em 2020, quando nossos gastos com medicamentos, pessoal e Equipamentos de Proteção Individual, por exemplo, aumentaram expressivamente e não tivemos apoio dos Governos ou contrapartida das operadoras de planos de saúde”, disse o titular da Associação, Haikal Helou à época. 

Rede estadual 

Há quase uma semana, a taxa de ocupação de leitos de UTI se manteve em 90%. As enfermarias exclusivas para Covid-19 estavam com 66% ocupadas. O Estado não descarta um novo endurecimento das regras no comércio, assim como aconteceu em Goiânia. 

Na Capital, dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) mostram aumento na taxa de ocupação de leitos em Goiânia, bem como nos índices de contaminação, especialmente na faixa etária entre 30 e 50 anos. Por este motivo, o novo decreto contém novas medidas que visam conter a aproximação de um repique da segunda onda e, consequentemente, colapso hospitalar.

Estabelecimentos como bares e restaurantes podem funcionar das 11h às 23h, com capacidade de 30%, limitando a ocupação de cinco pessoas por mesa. Também é vedada qualquer atividade sonora. Shopping, galerias, centro comerciais podem funcionar das 10h às 22h. (Especial para O Hoje)

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