Apesar de demonstrarem insatisfação com a escolha do Governo Federal de sediar o evento no Brasil, os jogadores da Seleção Brasileira decidiram que vão disputar a Copa América. A competição pelo troféu e pelo prêmio de R$52 milhões terá início no próximo domingo (13/06), em meio a preocupações com a pandemia de Covid-19 no país.

Os atletas pretendem divulgar um manifesto se opondo à mudança do torneio para o Brasil e contra a desorganização da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol). Apesar do anúncio da nota, não há previsão para que o texto seja publicado. Ainda não foi excluída a possibilidade de manifestação em campo. Segundo os jogadores, não se trata de uma ação de caráter político.

A decisão de garantir a presença brasileira em campo veio após a denúncia por assédio moral e sexual contra o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, além da garantia dos dirigentes de que não substituiriam o atual técnico Tite.

A realização da Copa no Brasil foi decidida entre o Presidente Jair Bolsonaro e Rogério Caboclo, antes de seu afastamento, sem consulta a outros departamentos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Tite ou ao capitão Casemiro.

A primeira partida da Seleção será no domingo (13), às 18h, contra a Venezuela.