Imunização: as respostas para as dúvidas mais frequentes sobre a vacina contra Covid-19
A vacinação é a alternativa mais viável para o fim da pandemia; entenda o que é mito e o que é verdade quando o assunto são os imunizantes
Há mais de um ano a pandemia de coronavírus se faz presente no Brasil, e as vidas perdidas em decorrência do vírus são irrecuperáveis. No entanto, a vacinação contra a Covid-19 representa, enfim, a possibilidade de honrar aqueles que não tiveram a mesma oportunidade, protegendo a si mesmo e aos demais, e evitando que ocorram mais perdas.
Em Goiás, o vacinômetro do Tribunal de Contas do Estado de Goiás mostra que 3.843.410 doses foram aplicadas no estado, considerando 1ª e 2ª dose e imunizantes em dose única. Em Goiânia, segundo dados da Prefeitura, o número se aproxima de 100 mil, e pessoas a partir dos 33 anos já podem ser vacinadas na capital.
Os números seguem crescendo, mas algumas dúvidas ainda permeiam o assunto da imunização. Em meio a mitos e verdades, é importante combater a desinformação, defender a vacinação, e receber a sua dose quando chegar a sua vez. Para continuar se protegendo da melhor maneira possível, confira a seguir as respostas às questões mais frequentes sobre a imunização contra a Covid-19.
Depois que eu vacinar, vou ficar imune? Após a vacina a pessoa está imune à doença?
Não necessariamente. A vacina reduz consideravelmente os riscos de desenvolver a forma grave da doença. Também existem estudos que mostram a redução das internações, inclusive em UTI, e dos óbitos nas populações vacinadas. A proteção só vem de 15 a 30 dias após a segunda dose, dependendo da vacina recebida. Mas, mesmo com a imunização, ainda é possível contrair ou transmitir o vírus.
Posso dispensar a máscara e o distanciamento depois da vacina?
Não! A pandemia ainda não acabou e precisamos seguir com os cuidados! Nenhuma vacina tem 100% de eficácia contra a Covid-19, mas elas impedem infecções graves, hospitalizações, internações em UTI e óbitos. O uso da máscara e distanciamento social continuam necessários até que a maior parte da população tenha recebido a segunda dose e as taxas de contaminação sejam reduzidas.
Tem vacina melhor que a outra?
Sim, a melhor é a que estiver disponível! Todos os imunizantes utilizados pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) passaram por estudos clínicos rigorosos que comprovam sua segurança e eficácia. A vacinação é disponibilizada de forma gratuita e justa, sendo um compromisso coletivo.
Se eu não tiver reação à vacina, significa que não fez efeito?
Não! Cada organismo reage de uma forma à vacina, tanto contra a Covid-19 quanto contra outras doenças. O surgimento ou a falta dos sintomas não tem relação com a resposta imunológica.
A reação na segunda dose é tão forte quanto na primeira?
Estudos clínicos mostram que as reações na segunda dose são menores que na primeira etapa, ainda que cada organismo reaja de uma forma. Mas o perigo maior está mesmo em não se vacinar!
Quem já teve Covid-19 não precisa se vacinar?
A pessoa que já teve Covid-19 pode ter a doença novamente, especialmente após o surgimento de novas variantes. Então, todo mundo tem que se vacinar, sim!
Exame de anticorpos neutralizantes indicam que a vacina não funciona?
Testes sorológicos não indicam se um indivíduo vacinado está ou não protegido contra a Covid-19. Estes exames apenas diagnosticam a contaminação.
Quem tomou a vacina da gripe precisa se vacinar contra a Covid-19?
Sim. São vírus diferentes, portanto, é preciso receber os dois imunizantes. Lembrando que a vacinação contra a Influenza foi ampliada para a população geral a partir dos 6 meses de idade.