Alego vai analisar declaração de Amauri Ribeiro: “Merecia tiro na cara”
A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), informou que a Comissão de Ética da Casa, vai investigar a conduta do deputado estadual Amauri Ribeiro (Patriota) após afirmar que a vereadora de Goiânia, Luciula do Recanto (PSD), “ merecia um tiro na cara”. O ataque foi feito na última quinta-feira (05/08), na tribuna do plenário da Alego, […]
A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), informou que a Comissão de Ética da Casa, vai investigar a conduta do deputado estadual Amauri Ribeiro (Patriota) após afirmar que a vereadora de Goiânia, Luciula do Recanto (PSD), “ merecia um tiro na cara”. O ataque foi feito na última quinta-feira (05/08), na tribuna do plenário da Alego, onde se referiu a uma ação de resgate de galos usados em rinhas que teve a participação da vereadora em maio deste ano.
De acordo com o deputado do Patriota, uma pessoa que “ invade uma casa” como, segundo ele, fez a vereadora “ não merece viver”, mas sim “ um tiro na cara”. “Eu fico puto quando vejo uma vereadora, igual essa aí de Goiânia que se diz protetora de animais, arrebentar o portão da casa de um cidadão, sem mandado, sem ordem judicial, porque ela também não é polícia, nem com ordem ela podia invadir uma casa”, afirmou Amauri Ribeiro.
Após a repercussão, o deputado se pronunciou em suas redes sociais e disse que não se arrepende do que afirma em suas declarações. “Eu não tenho nada contra essa vereadora! Tenho contra sua atitude. Eu queria ver o que ela fez na casa desse cidadão, se ela tem coragem de fazer isso na casa de um traficante“, manifestou ele. “Goiás não é terra sem lei! Já pensou se vira moda, vereador, deputado ou qualquer um que se acha autoridade começar a arrebentar seu portão e entrar pra dentro da sua casa e se achar o direito de prender o que é seu?”, justificou ele.
A vereadora Luciula do Recanto, conhecida pela sua ação em defesa dos animais, diz ter mudado de rotina e de sua família por conta das ameaças do deputado. “ Estou sendo vítima mais uma vez de machismo e ameaças. Tive que mudar a minha rotina, a do meu filho, do meu marido e dos meus pais, por temer as nossas vidas “, contou a vereadora, acrescentando que: “Como um pai, esposo, pode desejar que uma mãe, esposa e protetora de animais leve um tiro na cara e não merece viver ?“, rebateu a vereadora.