Pai é preso após não aceitar a transição de seu filho e tratar ele com pronomes femininos
Além de não aceitar transição, homem briga na justiça para que filho pare de ser submetido a tratamento hormonal.
O canadense Robert Hoogland foi preso após não aceitar a transição de seu filho, de 16 anos, e tratá-lo com pronomes femininos. O homem, além de não aceitar a transição, briga na justiça que ele pare de ser submetido ao tratamento hormonal, que faz parte do seu processo de transição.
O filho de Robert se identifica como um garoto transgênero desde 2019. Mesmo sem a aceitação do pai, o jovem recebeu autorização da suprema corte para o tratamento. O juiz ainda declarou que, se o pai tentasse impedi-lo ou convencê-lo de desistir, acabaria sendo preso.
Robert, porém, continuou se referindo ao filho com pronomes femininos e acabou sendo levado para a prisão, pois seu comportamento foi considerado como um desacato pelo tribunal. A lei exige que os canadenses usem os pronomes preferenciais de um indivíduo.
Em março deste ano, o homem se entregou ao tribunal após um mandado de prisão foi emitido em seu desfavor. Ele disse que, na 5ª e 6ª séries, seu filho estava “se metendo em encrencas e saindo com meninos”.
Em entrevista, Robert disse que “as pessoas não podem mudar de gênero e que megadoses de testosterona exógena prejudicariam a saúde biológica do filho”. O juiz o condenou por violência familiar com base no ocorrido.