Na última terça-feira (10), mesmo jogando bem e criando várias oportunidades de gol, o Vila Nova acabou sendo derrotado pelo Vasco, fora de casa, pelo placar de 1 a 0. O único gol da partida nasceu de um infeliz desvio no pé do zagueiro Renato, que, ao tentar cortar o cruzamento do atacante Léo Jabá, acabou encobrindo Georgemy, que ficou “vendido” no lance.

Por conta disso, o técnico Higo Magalhães, que comandou o clube interinamente em São Januário e passará o bastão para o novo comandante, Hemerson Maria, analisa que o resultado foi injusto.

“Acredito que (o resultado) foi injusto. Nós criamos várias situações de gol, jogamos bem, com personalidade, empurrando o Vasco para o campo defensivo. Mas, infelizmente, sofremos um gol “casual” no primeiro tempo. No segundo tempo, nós tentamos imprimir velocidade e ter muito volume de finalizações, mas não conseguimos o gol, que é o que mais importa no futebol. Mas temos de continuar perseverando e trabalhando muito forte”, disse Higo Magalhães.

Outro fato que marcou o revés do Tigre para o time carioca foi a atuação do árbitro mineiro Felipe Fernandes de Lima, que adotou o cartão amarelo como critério para punir os jogadores, mesmo sem nenhuma falta mais violenta. Ao todo foram 11 cartões distribuídos no decorrer do jogo, sendo seis para atletas vilanovenses. Entre os advertidos, estão o volante Dudu, o meia Renan Mota e o atacante Kelvin, que receberam o terceiro amarelo e terão de cumprir suspensão automática na próxima rodada, diante do Londrina. Na visão de Higo, a atuação da arbitragem acabou “travando” sua equipe. 

“É difícil. (O árbitro) segurou o jogo, travou a nossa equipe, tentou minar o nosso jogo, tentou desnortear a nossa parte mental e psicológica, inervando os nosso atletas. Mas faz parte do jogo também. Sair de um jogo como esse, com o nível de atuação que a gente teve e ficar reclamando de arbitragem? Perdemos o jogo. Agora, é ter maturidade e serenidade, porque a competição é difícil”, finalizou o treinador.