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sábado, 23 de novembro de 2024
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Lista de crimes

Alexandre de Moraes aponta indícios de mais de dez crimes em ordem de prisão de Roberto Jefferson

Ex-deputado foi preso na manhã desta sexta-feira (13/08) pela Polícia Federal; ele é suspeito de atuar em quadrilha digital.

Postado em 13 de agosto de 2021 por admin
Alexandre de Moraes aponta indícios de mais de dez crimes em ordem de prisão de Roberto Jefferson
Ex-deputado foi preso na manhã desta sexta-feira (13/08) pela Polícia Federal; ele é suspeito de atuar em quadrilha digital | Foto: Reprodução

Na decisão que determinou a prisão do ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, listou indícios de dez crimes que teriam sido cometidos pelo político.

Jefferson, que é um dos principais aliados do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), foi preso na manhã desta sexta-feira (13/08), no Rio de Janeiro. A prisão ocorreu por determinação de Moraes a pedido da Polícia Federal (PF), após desdobramentos das investigações sobre atuação de uma quadrilha digital voltada a ataques contra a democracia.

As condutas criminosas atribuídas na investigação estão previstas no Código Penal, nas leis que definem os crimes relacionados a preconceito de raça ou de cor e o crime de organização criminosa, na Lei de Segurança Nacional e no Código Eleitoral.

O ministro listou, entre outros tipos penais, injúria, calúnia e difamação, incitação e apologia ao crime, denunciação caluniosa ou atribuir a alguém a prática de ato infracional de que o sabe inocente com finalidade eleitoral.

Segundo Moraes, os autos do inquérito “uma possível organização criminosa, da qual, em tese, o representado faz parte do núcleo político—, que tem por um de seus fins desestabilizar as instituições republicanas”.

Ainda de acordo com o ministro, a organização utiliza-se de uma rede virtual de apoiadores que atuam, de forma sistemática, para criar ou compartilhar mensagens que tenham por mote final a derrubada da estrutura democrática e o estado de direito.

Na decisão, o ministro menciona vídeos divulgados nas redes sociais do PTB e compartilhados também pelo WhatsApp em que Jefferson fez afirmações com “o nítido objetivo de tumultuar, dificultar, frustrar ou impedir o processo eleitoral, com ataques institucionais ao Tribunal Superior Eleitoral e ao seu ministro presidente’.

“As manifestações, discursos de ódio e homofóbicos e a incitação à violência não se dirigiram somente a diversos ministros da corte, chamados pelos mais absurdos nomes, ofendidos pelas mais abjetas declarações”, afirmou.

“O representado pleiteou o fechamento do Supremo Tribunal Federal, a cassação imediata de todos os ministros para acabar com a independência do Poder Judiciário, incitando a violência física contra os ministros, porque não concorda com os seus posicionamentos”, completou.

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