Em tempo de seca, os pets também necessitam cuidados especiais
Estamos em uma época do ano onde aqui em nosso estado, os níveis de umidade do ar chegam a apenas 15% durante o dia em média. Além dos cuidados que temos com nossa saúde, não podemos esquecer de ter atenção redobrada com a hidratação dos nossos animais de estimação, sejam cães, gatos ou outro doméstico. […]
Estamos em uma época do ano onde aqui em nosso estado, os níveis de umidade do ar chegam a apenas 15% durante o dia em média. Além dos cuidados que temos com nossa saúde, não podemos esquecer de ter atenção redobrada com a hidratação dos nossos animais de estimação, sejam cães, gatos ou outro doméstico.
De acordo com a médica veterinária, Lorrane Mattos, é preciso ter alguns cuidados redobrados nesse período, como se certificar que os bebedouros de água estejam sempre cheios e com água fresca, além dos horários de passeio. “Recomenda-se passear logo pela manhã ou no final da tarde, quando a incidência dos raios solares são menores. Lembre-se sempre de levar uma garrafinha de água para que seu pet possa se hidratar’, salienta.
Ela reforça que não é incomum vermos nas ruas os donos passeando com os pets em horários próximo do almoço e início da tarde, quando os raios solares são bastante intensos, e ela alerta que isso pode gerar queimaduras nas patinhas, além do superaquecimento corporal.
“Podemos também lançar mão de algumas estratégias para amenizar os efeitos do calor, como oferecer cubos de gelo para que o animal possa se refrescar, uso de tapetes gelados para pet, ventiladores ou ar-condicionado, banhos refrescantes durante o dia”, comenta.
Mattos cita que dúvida comum por parte dos tutores, é se devemos tosar baixo os pelos dos animais nessa época do ano. “E não, os pêlos agem como proteção contra os raios solares. Você pode aparar, mas não tosar baixo”, reforça.
Sobre a questão das diferenças de características das raças, a veterinária comenta que devemos ter um maior cuidados com as raças chamadas Braquicefálicas, ou raças de focinho curto, achatado. “Eles tem uma maior dificuldade na respiração, um dos principais meios de dissipação de calor nos pets. Como exemplo, temos os bulldogs, pugs, shih tzu, pequinês, boxer, além do gato persa”, salienta.
Além do aumento da temperatura corporal, os pets ter paradas cardiorrespiratórias, problemas cardíacos, desmaios, convulsões por conta do clima da nossa região. “Se o seu pet apresenta uma respiração bastante ofegante, língua pra fora, inquietação, fraqueza, desmaios ou convulsões, corra para uma clínica veterinária”, alerta.
A doutora também cita que nesta época é maior a incidência de pragas como pulgas e carrapatos, e que deve manter ectoparasiticida em dias.
Gatos
No caso dos gatos, Lorrane afirma que se deve estimular ainda mais a ingestão hídrica nessa época do ano. “Vamos lançar mão de algumas estratégias, como distribuir vários bebedouros de água pela casa, sempre com água fresca, ou fontes em que a água sempre estará em movimento; as vasilhas devem ter bordas largas, pois os gatos não gostam quando molham os bigodes ou eles encostam na vasilha; o fornecimento de sachês diariamente se torna imprescindível, para aumentar a ingestão de água; a escovação dos pelos diariamente pode ser uma boa estratégia para remover a pelagem morta. Pode-se utilizar também toalhas úmidas, cubos em forma de gelo”, orienta.