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terça-feira, 26 de novembro de 2024
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Superfaturamentos

Empresários são presos suspeitos de desviar R$ 2 milhões da Saúde em GO e DF

O Ministério Público de Goiás (MPGO) e a Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagraram na manhã desta segunda-feira (13/09) a operação Capésius. Ao todo, segundo a força tarefa, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária nas cidade de Valparaíso de Goiás e Luziânia. Já no Distrito Federal, foram cumpridos […]

Postado em 13 de setembro de 2021 por Nielton Soares
Empresários são presos suspeitos de desviar R$ 2 milhões da Saúde em GO e DF
Segundo os investigadores

O Ministério Público de Goiás (MPGO) e a Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagraram na manhã desta segunda-feira (13/09) a operação Capésius. Ao todo, segundo a força tarefa, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária nas cidade de Valparaíso de Goiás e Luziânia.

Já no Distrito Federal, foram cumpridos mandados em Brazlândia. Os alvos são empresas distribuidoras de medicamentos e empresários. Seguindo o MP, nos últimos seis meses as investigações identificaram o desvio de R$ 2 milhões dos cofres públicos do município de Formosa entre os anos de 2020 e 2021 na aquisição de medicamentos, com dispensa de licitações.

De acordo com as apurações, o esquema utilizava empresas em nome de “laranjas”, que fraudavam licitações de fornecimento de remédios. Foram identificados mais de 200% de superfaturamento em produtos adquiridos pelo Fundo Municipal de Saúde (FMS) de Formosa.

Judicialização

O MP identificou que a aquisição de medicamentos do esquema era determinada pela Justiça para atender pacientes de Formosa que não conseguiram os remédios por meio da Secretaria Municipal de Saúde. O próprio órgão entrava com pedido na Justiça para a prefeitura fornecera medicação.

Porém, a polícia relata que os acusados apresentavam ao Fundo de Saúde orçamentos falsificados com preços acima dos ofertados no mercado, o que direcionava a licitação para empresas do grupo. Caso sejam condenados, os envolvidos podem pegar de seis a 20 anos de prisão. A investigação segue para identificar outros envolvidos.

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