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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Crime

Justiça nega pedido de liberdade provisória de trio suspeito de cometer estupro coletivo

Informações apontam que festa foi organizada por irmão de policial acusado e polícia busca identificar outros três participantes do crime

Postado em 13 de outubro de 2021 por Maria Paula Borges
Justiça nega pedido de liberdade provisória de trio suspeito de cometer estupro coletivo
Informações apontam que festa foi organizada por irmão de policial acusado e polícia busca identificar outros três participantes do crime | Foto: Reprodução

Três suspeitos de cometerem um estupro coletivo contra uma jovem de 25 anos em Águas Lindas, em Goiás, no último sábado (09/10), vão continuar presos. O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) negou o pedido de defesa dos investigados para liberdade provisória sem fiança, a polícia busca identificar outros três participantes do crime.

“O plantão judiciário não se destina ao reexame de matéria já apreciada, e, no caso, o pedido de concessão da liberdade provisória do requerente já fora examinado em sede de plantão judiciário, nos autos de prisão em flagrante, ausente alteração fática que justifique o seu reexame neste momento”, afirmou o juiz Leonardo Lopes dos Santos Bordini na decisão.

O Ministério Público de Goiás (MPGO) solicitou a conversão da prisão em flagrante do trio em preventiva. A vítima dos abusos sexuais reconheceu os suspeitos na 17ª Delegacia de Polícia, que assumiu o cargo. A Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Goiás continuará as investigações.

Segundo a delegada Tamires Teixeira, o foco é identificar outros envolvidos no caso. “Trabalhamos com prazo muito curto. [O inquérito] tem que ser remetido para o Judiciário em dez dias. Nossa meta agora é identificar esses outros autores e conseguir prendê-los”.

Em depoimento à polícia, a vítima relatou que estava em uma festa e, pela manhã, depois de ter bebido e usado narguilé, duas mulheres lhe falaram para descansar em um quarto. Em seguida, um subtenente teria entrado no quarto, acordado a vítima e a ameaçado com uma arma, cometendo o estupro.

Conforme relatos da mulher, logo depois, cinco homens, entre eles um irmão do militar, se revezaram para abusar da vítima ao longo de toda a manhã. Além disso, contou que as agressões ocorriam enquanto ela pedia socorro, porém não obteve ajuda.

De acordo com ela, em um momento de distração dos agressores conseguiu escapar do local e foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros. A vítima foi atendida no Hospital Municipal Bom Jesus e foi feito, em seguida, o exame de corpo de delito pelo Instituto Médico Legal (IML), comprovando as agressões.

Após a denúncia, os suspeitos foram presos na casa em que os estupros aconteceram. A corporação não afirmou se o subtenente da Polícia Militar do Distrito Federal irá receber outras sanções.

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