Possível apoio do PL a Celina em 2026 não abala Izalci Lucas
Ao anunciar Celina Leão como sua sucessora natural logo no início do segundo mandato em 2023, Ibaneis Rocha provocou um rebuliço na política candanga
Ao anunciar o nome da vice-governadora Celina Leão (PP) como sua sucessora natural logo no início do segundo mandato em 2023, Ibaneis Rocha (MDB) provocou um rebuliço na política candanga. Ao invés do debate ocorrer próximo a 2026, todas as siglas se assanharam em colocar o ‘pé na porta’ do Palácio do Buriti. Dentre os mais adiantados na pretensão, encontra-se o senador Izalci Lucas (PL), que se filiou à legenda de Jair Bolsonaro com a garantia de que seria ungido candidato a governador.
Por conta desse projeto, ele trabalha diuturnamente para viabilizar seu nome, mas recentemente, em entrevista ao CB.Poder/Correio Braziliense/TV Brasília, a presidente do PL local, deputada federal Bia Kicis, insinuou que “a gente vai ver o que acontece, mas o apoio está sendo dado a ela [Celina Leão], sim”. Foi um “deus nos acuda” no meio político do DF, menos para o senador Izalci, que vê como natural a fala de sua colega de partido. Para ele, Bia não afirmou, apenas disse que o PL tem bom relacionamento com Celina assim como ele tem.
Pelo sim ou pelo não, a coluna apurou que Izalci teve uma conversa com o presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, que disse para ele “tocar em frente, afinal tem muito chão para caminhar até 2026”. Izalci segue à risca a recomendação e todos os finais de semana se reúne em duas ou mais cidades administrativas do DF para falar sobre suas ideias para Brasília. A um amigo ele disse que “não está abalado nem um tiquinho” com a fala de Bia e acredita que se trata de uma gentileza entre amigas.
Eleição também distribui renda
O bom do capitalismo é que todos tem oportunidades, embora uns mais outros menos, mas sempre tem um jeito de “arrumar” algum ganho. Ano eleitoral, com R$ 4,9 bilhões nas mãos dos partidos e mais um tanto “por fora”, sobra alguma coisa para quem topa fazer ‘um bico’ agitando bandeiras ou distribuindo santinhos. Bom para o comércio e a economia em geral. Faça as contas: são 638 candidatos a prefeito e 18 mil a vereador nos 246 municípios goianos.
Geneilton e o agro
Aliados do candidato a prefeito de Jataí, Geneilton Assis (PL), estão otimistas com o apoio recebido pelos empresários do agronegócio. De acordo com a coordenação da campanha, “temos maioria de votos neste segmento”. Outro ponto que Geneilton tem fustigado o atual prefeito, Humberto Machado (MDB), é sobre o funcionalismo público municipal. “Mesmo com medo de represália, estão do nosso lado.”
“Chama o Doutor”
A corrida para prefeito em Cristalina saiu do marasmo em que se encontrava e chegou à população. A disputa entre o candidato Jean Eustáquio (MDB) e seu vice, Osório (PRD), apoiados pelo prefeito Daniel Sabino (União), animou a turma do candidato de oposição, Dr. Luís Otávio (PL), e sua vice, Lúcia Cândido (REP). Agora o que mais se ouve nas ruas é o mote: “Chama o Dr.”, numa referência ao líder das pesquisas, Luís Otávio.
Jardel discorda
O ex-deputado estadual e histórico do PSDB, Jardel Sebba, discorda do teor da nota sobre o futuro do PSDB em 2026. “Ouso discordar sobre o Marconi e não é por paixão. Acredito que tanto o Wilder, que é desconhecido, como o Daniel, que sairá muito fraco desta eleição, são adversários ideais para o Marconi. Tem que ficar à direita sim, mas acho que é a chance de ele voltar.”
À espera da TV
A maioria dos postulantes à vaga de prefeito em cidades que têm horário eleitoral de rádio e TV acredita que pode conquistar mais eleitores em aparições na telinha. Pode ser, mas especialistas em marketing político garantem que não é mais assim. As redes sociais terão mais influência na base dos votos nas classes C e D.