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sábado, 23 de novembro de 2024
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Racha no Centrão pode despertar o fantasma do ‘Severino’ de 2005

Desde então, o Palácio do Planalto age “pisando em ovos” no quesito presidência da Câmara

Ilustração: Takeshi Gondo

O fantasma da humilhante derrota imposta ao presidente Lula em 2005, quando o deputado do baixíssimo clero — parlamentar sem expressão política — Severino Cavalcanti (à época no PP) derrotou o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh, uma das estrelas do PT. Desde então, o Palácio do Planalto age “pisando em ovos” no quesito presidência da Câmara. Lula sabe que se apostar errado, além do ‘fantasma Severino’, perde o pouco de capital político que ainda tem na Câmara e a imagem de hábil negociador.

As tratativas de Arthur Lira (PP-AL) vinham numa toada boa na busca por consenso de um nome palatável ao Centrão, mas desandou ao se esquivar do “amigo de coração” Elmar Nascimento (União-BA). Ao perceber que fora escanteado, Elmar bateu à porta de Gilberto Kassab, o ‘senhor’ das estratégias políticas, e fechou um acordo. Foram ao Palácio do Planalto para abrir diálogo com o presidente Lula mais ou menos na linha: “Olha, presidente, conosco na presidência da Câmara o governo não terá sustos”. Recado direto a Arthur Lira.

Dito isso, um terremoto rachou o Centrão em dois blocos: de um lado, o bloco de Hugo Mota (REP) com Arthur Lira a tiracolo e, do outro, Elmar Nascimento (União-BA) avalizado por Gilberto Kassab (PSD). Com esse racha, o PT, que não era lembrado “nem para apartar briga de vizinhos”, passou a ser cobiçado como barra de ouro. Resta saber como será tratado o PL, que condiciona o apoio à presidente da Câmara a quem se comprometer com a anistia para os envolvidos no ato de 8/1.

Vale tudo em busca do voto

Um caso banal de corte de energia numa escola municipal em Iporá, Região Oeste do Estado, chama a atenção. O vereador Moisés Victor (Agir), oposição juramentada ao prefeito Naçoitan Leite (União), filmou a ação da Equatorial e aproveitou para descer o tacape na gestão municipal. Seria um fato normal se não fosse por um detalhe: é ano eleitoral, portanto, prato cheio para virar bandeira política e atrair votos. Resta saber se essa estratégia ‘denuncista’ funciona.

Bola de Cristal…

…, informação privilegiada ou coincidência o vereador Moisés ter chegado junto com a equipe da Equatorial? Esta é a pergunta que Naçoitan quer saber ao registrar queixa na polícia para desvendar a ‘coincidência’. Detalhe: a escola está no nome do Estado e a conta de energia, segundo o prefeito, não pode ser paga pelo município sem um convênio.

Fala, Equatorial

Em nota, a assessoria de imprensa da Equatorial disse à coluna “que age em total conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e que não fornece informações sobre seus clientes, seja para terceiros ou para a imprensa, sem o devido consentimento ou base legal adequada”.

Gleic com Bolsonaro

Agendados pelo presidente do PL em Goiás, senador Wilder Morais, candidatos a prefeito pela legenda gravaram vídeos e mensagens no início desta semana com o ex-presidente Jair Bolsonaro em Brasília. Wilder tem se desdobrado na assistência aos candidatos do partido.

Leandro e Panda

A “dobradinha” de Leandro Vilela (MDB) e Willian Panda (PSB) tem ficado evidente nos debates e entrevistas: ambos concentram seus esforços em atacar o candidato do PL, Professor Alcides, deixando as propostas de lado. A estratégia do PL repete a do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) em 2022 e de Gustavo Mendanha (MDB) em 2020, que evitaram os debates por conta dos ataques.

Cristiomário é PP

A coluna errou ao informar na edição desta quinta-feira (12) que o prefeito de Planaltina é do União Brasil. O certo é o Partido Progressistas (PP).

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