Em documentário, Biles afirma que poderia ter tirado ouro de Rebeca Andrade
Equipe dos EUA enviou recurso aos técnicos
O documentário de Simone Biles, lançado pela Netflix, revelou um erro da arbitragem que poderia ter mudado o resultado da final do solo nas Olimpíadas de Paris. A equipe técnica dos Estados Unidos tentou enviar um recurso, mas a arbitragem não registrou o pedido. Se tivessem aceitado o recurso, Biles teria superado Rebeca Andrade, que conquistou o ouro.
Durante a final individual feminina do solo, Biles perguntou à sua treinadora, Cecile Landi, sobre o envio do recurso. Landi confirmou que a equipe fez o pedido, mas informou que o envio não foi concluído. Laurent Landi, co-treinador e marido de Cecile, tentou enviar o recurso, mas não conseguiu finalizar o procedimento.
Além disso, Biles terminou a competição apenas 0,033 pontos atrás de Rebeca Andrade, ficando com a prata. Se os árbitros tivessem aceitado o recurso, Biles teria ganhado pontos suficientes para ultrapassar Rebeca e conquistar o ouro.
Mesmo com a situação, Biles se pronunciou nas redes sociais e declarou que Rebeca mereceu o ouro. Em uma publicação na plataforma X, suspensa no Brasil, Biles afirmou: “Rebeca tinha um solo melhor. É chato que o recurso não foi investigado, mas não me incomodo com o resultado.”
No documentário, Jordan Chiles também usou as imagens como parte de um apelo para manter sua medalha de bronze na mesma competição. A arbitragem ainda não se pronunciou sobre o erro. O caso reacendeu debates sobre a revisão de notas e a eficácia dos recursos técnicos na ginástica.
Por fim, Rebeca Andrade, que se tornou a primeira brasileira a conquistar o ouro no solo em Olimpíadas, continua com o título oficial da competição.