Cid Moreira morre aos 97 anos
Cid fez história na televisão brasileira ao apresentar o “Jornal Nacional” durante 27 anos
O jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira, um dos ícones da televisão brasileira, faleceu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos. Ele estava internado no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde tratava de pneumonia nas últimas semanas.
Desde 2022, Cid enfrentava problemas renais e realizava sessões de diálise. O hospital iniciou o tratamento dele, que depois foi transferido para sua casa com a ajuda de sua esposa. Natural de Taubaté, no Vale do Paraíba, Cid completou 97 anos na última sexta-feira (27).
Carreira
Cid Moreira iniciou sua trajetória profissional no rádio em 1944, quando um amigo o descobriu e o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté. Entre 1944 e 1949, ele narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade. Em 1951, Cid transferiu-se para o Rio de Janeiro e a Rádio Mayrink Veiga o contratou. Nesse período, de 1951 a 1956, ele teve suas primeiras experiências na televisão, apresentando comerciais ao vivo em programas como “Além da Imaginação” e “Noite de Gala”, na TV Rio.
Ele fez história na televisão brasileira ao apresentar o “Jornal Nacional” durante 27 anos. Sua estreia aconteceu em 1969, ao lado de Hilton Gomes, com quem dividiu a bancada por dois anos. No entanto, sua parceria mais famosa foi com Sérgio Chapelin, com quem trabalhou por mais de uma década. Em 1996, após uma reformulação do “Jornal Nacional”, William Bonner e Lilian Witte Fibe substituíram Cid. Ele também integrou a equipe do programa “Fantástico”, onde se destacou em momentos marcantes, como sua narração no quadro do Mister M, o mágico mascarado que revelava truques de mágica.