O cantor Leonardo, conhecido no Brasil, enfrenta sérias acusações. Seu nome de registro, Emival Eterno da Costa, teve que ser incluído na “lista suja” de trabalho escravo. A lista foi divulgada nesta segunda-feira (7), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Essa relação inclui pessoas físicas e empresas responsabilizadas pelo crime.

Segundo a coluna de Leonardo Sakamoto, do “UOL”, a fiscalização ocorreu em novembro de 2023 na Fazenda Talismã, em Jussara, Goiás, que pertence ao cantor. Durante a ação, os fiscais encontraram seis pessoas, incluindo um adolescente de 16 anos, em condições inadequadas.

Os trabalhadores viviam em uma casa sem infraestrutura. Eles não tinham água potável, banheiro ou camas. Além disso, dormiam em tábuas de madeira e encontraram um ambiente cheio de pragas.Além de que, o local exalava um odor desagradável. Segundo os fiscais que participaram da operação.

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Por outro lado, a defesa de Leonardo alega que os problemas ocorreram em uma área arrendada, em uma fazenda vizinha. De acordo com a defesa, o arrendatário contratou as vítimas. Ademais, além dos seis resgatados, outras 12 pessoas trabalhavam na propriedade sem registro.

Consequentemente, esses trabalhadores enfrentavam jornadas longas, frequentemente de domingo a domingo. Eles realizavam atividades como arrancar pedras e tocos de árvores, sem equipamentos de segurança.