O óleo é um item essencial na cozinha, seja ele derivado de milho, soja, coco ou amendoim. Com tantas opções disponíveis no mercado, os consumidores frequentemente enfrentam um dilema na hora de escolher, considerando não apenas o tipo ou a origem do óleo, mas também os benefícios e riscos associados a cada um. Muitas vezes, especialistas recomendam que usemos certos óleos exclusivamente para cozinhar, enquanto outros devemos evitar completamente.

Mitos e verdades sobre os óleos

• Azeite caro não significa que é mais saudável

Os preços dos azeites podem ser inflacionados para dar a impressão de que são superiores às opções vizinhas nas prateleiras. Muitas vezes, azeites que custam entre R$ 90 e R$ 100 não são realmente melhores do que marcas com preços mais acessíveis. Em vez de se basear apenas no custo, é importante observar a data de colheita ou envasamento e optar por aqueles que sejam relativamente novos.

• Óleos que não sejam de oliva também podem ser saudáveis

Óleos de sementes, como o de canola, costumam ser alvo de críticas por seus potenciais malefícios. Isso ocorre porque a maioria desses óleos passa por um processo de refinação, o que reduz algumas de suas propriedades benéficas, como os compostos fenólicos. Apesar disso, eles ainda contêm boas quantidades de gorduras monoinsaturadas, embora em menor quantidade que o azeite.

• Banha de porco não é mais saudável

Estudos científicos indicam que substituir gorduras saturadas, presentes na banha e na manteiga, por gorduras poli-insaturadas, como as encontradas no azeite e em óleos vegetais, pode ser benéfico para a saúde. O consumo excessivo de gordura saturada está associado a um maior risco cardiovascular, especialmente quando combinado com uma dieta rica em carboidratos refinados.

• Reutilizar óleo faz mal à saúde

O óleo usado para fritar não deve ser reutilizado, pois isso eleva a produção de acroleína, uma substância que pode aumentar o risco de problemas de saúde, como irritação intestinal e câncer. A formação de acroleína ocorre quando o óleo é submetido a temperaturas muito altas, pois a gordura sofre alterações e perde qualidade. Essa degradação acontece mesmo nos óleos mais benéficos para a saúde, como o azeite e os óleos de peixe.