O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

sábado, 19 de outubro de 2024
PublicidadePublicidade
Adiado

Base governista adia votação sobre aumento de emendas impositivas por falta de acordo

Deputados se reúnem, mas não chegam a consenso sobre proposta que aumenta repasses para cada parlamentar

Postado em 9 de outubro de 2024 por Vinicius Lima

A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que aumenta as emendas impositivas foi adiada nesta quarta-feira, 7, após os deputados da base governista se reunirem na casa do líder do governo, Talles Barreto (UB). Mesmo após a reunião, os parlamentares ainda não chegaram a um acordo sobre o tema, mas o diálogo entre Barreto e Bruno Peixoto, presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), continua.

A PEC propõe elevar o percentual da receita corrente líquida (RCL) destinada às emendas impositivas de 1,2% para 2%. Caso a mudança seja aprovada, cada deputado poderá indicar até R$ 20,9 milhões em emendas, contra os atuais R$ 11,3 milhões, resultando em um aumento significativo no total de recursos, que hoje chega a R$ 473 milhões anuais. A proposta é de autoria do deputado Clécio Alves (Republicanos).

Durante a primeira sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) após o recesso das eleições municipais, o líder do governo pediu vistas da proposta, adiando assim a sua análise para a próxima reunião do colegiado.

No entanto, no Plenário da Assembleia, a sessão nem chegou a ser aberta por falta de quorum. Apenas sete deputados registraram presença, enquanto o mínimo necessário para o início da sessão é oito. O presidente da sessão, Clécio Alves, esperou cerca de 20 minutos pela chegada de mais deputados, mas sem sucesso, decidiu encerrar a sessão.

Embora os parlamentares da base não tenham concedido entrevistas, eles confirmaram à imprensa que estavam reunidos discutindo a proposta. Um deputado afirmou que seguirá a orientação do líder do governo. A reunião se estendeu até tarde da noite, na sala do presidente da Alego, Bruno Peixoto, mas sem uma decisão final sobre o aumento das emendas impositivas.

Veja também