Jair Ventura rebate críticas a seu respeito: “Respeito a opinião de todos”
O Goiás ficou somente no empate em 1 a 1 diante do Palmeiras neste último sábado (16). Quem vê o resultado, imagina que o time esmeraldino tenha saído no lucro, devido ao forte elenco do time paulista. Porém, a equipe mandante vencia até os quarenta e nove do segundo tempo, quando sofreu gol de Rony, […]
O Goiás ficou somente no empate em 1 a 1 diante do Palmeiras neste último sábado (16). Quem vê o resultado, imagina que o time esmeraldino tenha saído no lucro, devido ao forte elenco do time paulista. Porém, a equipe mandante vencia até os quarenta e nove do segundo tempo, quando sofreu gol de Rony, impedindo que os três pontos viessem.
Diferentemente dos últimos jogos, o Goiás demonstrou mais vontade, ainda mais após a chegada do novo treinador, que por alguns segundo não estreou com vitória no comando do clube. Ele falou sobre o jogo e elogiou a casa cheia.
“Enfrentamos o bicampeão da América, com seu time completo e lógico que esse gol no último minuto com nove minutos de acréscimos, ficamos com aquela sensação ruim, mas respeitamos demais a equipe do Palmeiras. Lógico que queríamos os três pontos jogando em casa, com essa linda festa da nossa torcida, mas falando do elenco, bate aqui nessa mesa quando fui apresentado, que eu sei o que eles podem dar. Por isso que aqui estou, vamos vender caro, vender esse jogo como se fosse uma final de Copa do Mundo, e assim vamos ficar mais próximos de conseguir o objetivo na competição”, disse Jair Ventura.
Ausência no time titular do Goiás foi o meia Élvis. O meio-campo foi composto por três volantes, sendo Auremir, Caio Vinicius e Fellipe Bastos. Este último, além de fazer sua função de segundo volante, também armou jogadas, no lugar do então camisa 10. Em um elenco com muitos jogadores, Jair Ventura explicou o porquê da opção de deixar Élvis no banco de reservas.
“Temos trinta atletas aqui e o único atleta com quem trabalhei foi o Élvis. Fomos campeões da Série B em 2015, com o Botafogo, mas eu trabalho com meritocracia. Tenho minha comissão que trouxe, bons profissionais comigo e eu trabalho com aquilo que acredito. Não posso priorizar alguma escalação por conta de amizade, por conta de jogadores que trabalhei. Trato todos com igualdade e condições. Os meninos da base, o nosso camisa 10 e comissão. O maior salário, os que estão subindo, os que chegaram como o Dadá e todos tem a oportunidade de jogar comigo. Acredito que só assim, com essa competitividade interna e cada um buscando seu espaço, que vamos conseguir os nossos melhores resultados”, explicou o treinador.
O treinador chegou ao Goiás contestado por boa parte de seus torcedores, que o veem como treinador retranqueiro, mas depois desse primeiro jogo, o pensamento de alguns pode até mudar. Jair soube utilizar as peças que teve e por pouco não conseguiu uma vitória em sua estreia. Ele falou o que pensa sobre as críticas em relação a ele.
“Primeiro que se você se preocupar com o que as pessoas falam, você não pode estar sentado onde eu estou, porque a gente convive com críticas a todo momento. Em meu último trabalho, no Juventude, se eu só defendo, eu não consigo ganhar, já que quem defende não ganha e não consegue se livrar do rebaixamento. Precisávamos de seis pontos para sair da zona e conseguimos sair. Foi assim no Sport, foi assim no Botafogo e pode ficar tranquilo que você vai ver de diversas maneiras, sou um cara extremamente mutável em cada jogo. Agora, eu não vou convencer uma pessoa que pensa diferente de mim, respeito as opiniões de todo mundo”, concluiu o profissional esmeraldino.
Agora o Goiás volta a campo somente na próxima quarta-feira (20), quando enfrenta o RB Bragantino, agora pela terceira fase da Copa do Brasil. O jogo de ida acontece às 19 horas, no estádio Hailé Pinheiro.