Delegada presa em operação contra jogos de azar no RJ tinha vida de luxo; confira
A delegada foi presa na tarde desta terça-feira (11/5) e era um dos alvos da Operação Calígula, do MPRJ, contra uma rede de jogos de azar explorada pelo contraventor Rogério de Andrade e pelo PM reformado Ronnie Lessa
Adriana Belém, delegada da Policia Civil, sempre fez questão de compartilhar sua vida luxuosa e seus amigos famosos nas redes sociais. Com 168 mil seguidores, ela mostra uma rotina social agitada, com festas em casas noturnas, sambas e pagodes, viagens a bordo de lanchas, idas a camarotes na Marquês de Sapucaí e ainda poses na varanda de seu apartamento, com vista para o mar da Barra da Tijuca.
A delegada foi presa na tarde desta terça-feira (11/5). A policial era um dos alvos da Operação Calígula, do MPRJ, contra uma rede de jogos de azar explorada pelo contraventor Rogério de Andrade e pelo PM reformado Ronnie Lessa. Na casa da policial, os investigadores encontraram quase R$ 2 milhões em espécie. O dinheiro estava em sacos de grifes famosas e dentro de uma mala de viagem em um closet.
Em suas postagens, há fotos com ex-jogadores de futebol , entre eles Adriano Imperador, que já atuou no Flamengo e na seleção brasileira e que a chama de “madrinha”, Edmundo e Carlos Alberto. E também com os pagodeiros Dudu Nobre e Xande de Pilares, juízes, advogados e policiais civis.
Na última semana, ela fez publicações mostrando um jipe avaliado em R$ 175 mil que deu de presente ao filho. O veículo foi enviado para blindagem após a compra. Na última segunda-feira, o carro foi entregue e ela fez questão de registrar o momento ao lado do filho.
Adriana chegou a concorrer a uma vaga de vereadora no Rio pelo PSC, em 2020, mas não conseguu ser eleita. Na ocasião, ela declarou um patrimônio de R$ 1,8 milhão à Justiça Eleitoral, incluindo R$ 180 mil em espécie, além de dois apartamentos —um de R$ 750 mil e outro que valeria R$ 370 mil— e um carro no valor de R$ 103 mil.