Tandara é suspensa por quatro anos após uso de doping e declara: ‘condenada por algo que não fiz’
Essa condenação é, particularmente, difícil pra mim porque estou sendo condenada por algo que não fiz e Deus sabe”, declarou.
Na segunda-feira (23/5), a jogadora brasileira de vôlei, Tandara Caixeta, foi suspensa por 4 anos após uso de doping. A condenação foi através do TJD-AD, Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem. O julgamento do caso durou oito horas, recebendo uma punição por decisão uma unanime. Tandara está proibida de jogar vôlei até 2025, ou seja, não poderá participar dos Jogos Olímpicos de 2024, que será sediada em Los Angeles. Entretanto, a atleta ainda pode recorrer a condenação.
Na madrugada de ontem, a jogadora falou abertamente pela primeira vez em seu Twitter sobre a acusação e suspensão. Apesar dos testes terem acusado uma contaminação de substâncias, ela disse que a decisão é injusta e lutará para provar sua inocência, recorrendo as autoridades judiciais sobre a acusação. “Eu sempre fui movida a desafios e enfrentei muitas situações adversas durante a minha vida. Nunca me pronunciei abertamente sobre o caso do doping porque estava determinada a provar minha inocência, e ainda estou. Essa condenação é, particularmente, difícil pra mim porque estou sendo condenada por algo que não fiz e Deus sabe”, declarou.
Ao que parece, a substância não especificada utilizada pela jogadora, é chamada de Ostarina. De acordo com a ABCD, Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, o seu uso é proibido fora e dentro de competições, pois é classificado como anabolizante com o objetivo de ganhar massa muscular.
Em agosto do ano passado, Tandara foi suspensa provisoriamente após ser pega no exame antidoping e ficou de fora das Olimpíadas de 2021, em Tóquio, Japão. A seleção brasileira feminina de vôlei ficou desfalcada, perdendo para os EUA.
Tandara foi campeã olímpica juntamente com a seleção brasileira na edição de Londres em 2012 e bronze no Mundial de 2014, além do título conquistado nos Jogos Pan-Americano, Guadalajara em 2011.