‘Dire Straits Legacy’ volta a Goiânia para celebrar os seus 45 anos nesta sexta (27), no CEL da OAB
Britânicos do ‘Dire Straits Legacy’ retornarão a Goiânia com um show que celebrará os 45 anos
Os britânicos do ‘Dire Straits Legacy’ retornarão a Goiânia na noite desta sexta-feira (27), no CEL da OAB, com o show que celebrará os 45 anos de uma das maiores bandas de todos os tempos. O evento único e emocional, que revive a inesquecível e mágica atmosfera do grupo formado na década de 1970 reunirá membros da sua formação original.
O show é um projeto em permanente evolução e, afastando-se do clichê de reunião ou banda tributo, mantêm viva a memória de canções atemporais, como ‘Romeo and Juliet’, ‘Sultans of Swing’,’Money for Nothing’,’Tunnel of Love’,’Walk of Life’, ‘When It Comes to You’, ‘You and Your Friend’, ‘On Every Street’, do primeiro álbum Wild West End, e muitos outros hits.
Muitos membros do Dire Straits se juntaram ao projeto durante esses anos mas, em 2016, Alan Clark passa a fazer parte da banda. Clark é o histórico tecladista do Dire Straits de 1980 a 1985. Ao lado de Alan Clark estão Phil Palmer (direção musical/guitarra/voz), que trabalhou com Dire Straits de 1990 a 1992, e o renomado saxofonista Mel Collins, membro do Dire Straits de 1983 a 1985 tocou no famoso Alchemy Live Album e no EP Twisting By The Pool.
O baixista John Giblin gravou e fez turnês com Peter Gabriel, Annie Lennox, Phil Collins e a banda Simple Minds. Os italianos que se juntam à banda são o baterista Cristiano Micalizzi, que já trabalhou com Eros Ramazzotti e Laura Pausini, o guitarrista e vocalista Marco Caviglia e o tecladista Primiano Dibiase.
Trajetória do grupo
Embora formada em uma época em que o punk rock reinava absoluto, os membros da Dire Straits decidiram seguir na contramão desta tendência. Não tardou para que a banda se tornasse conhecida mundialmente, ganhando o status de disco de platina logo em seu primeiro álbum. Mesmo com ‘pouco’ tempo de banda e apenas 6 álbuns de estúdio, a banda ultrapassou a marca de 100 milhões de discos vendidos mundialmente.
Voltando um pouco no tempo, os Dire Straits gravaram e lançaram o seu primeiro e auto-intitulado álbum em 1978 embora a banda tenha sido criada em 1977. Fez sucesso inicialmente no Reino Unido, para depois se espalhar pelo resto da Europa e então Estados Unidos.
O single ‘Sultans of Swing’ alcançou as paradas britânicas. O segundo álbum Communiqué foi lançado no ano seguinte. A formação da banda mudou ao longo dos anos, restando somente Mark Knopfler e John Illsley como remanescentes da formação inicial.
A banda se chamava inicialmente Cafe Racers. Ao observar as condições precárias do grupo, um amigo do então baterista Pick Withers fez uma piada sugerindo que a banda deveria se chamar “Dire Straits”, que em inglês é uma gíria usada para designar algo ou alguém em situação financeira muito ruim.
A sugestão foi aceita com bom humor pelos integrantes que adotaram o nome dali para a frente. O nome soa um tanto irônico hoje em dia visto que o Dire Straits se tornou uma das mais rentáveis e bem sucedidas bandas da história da música, e seu líder, Mark Knopfler, entre os artistas mais ricos do mundo.
A banda terminou sem alardes em Junho de 1995, após Knopfler expressar não querer mais grandes turnês, partindo para um trabalho em tempo integral em material solo e trilhas sonoras de filmes, enquanto os outros integrantes partiram para carreiras distintas. O especial ‘Dire Straits Legacy’ é uma oportunidade única para os fãs verem no palco o legado da grande banda oitentista.