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sábado, 23 de novembro de 2024
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‘Mendigo influencer’ havia sido preso por participar de sequestro que teve bebê amordaçado

Givaldo Alves de Souza foi preso em 2004, cumpriu pena por oito anos em regime fechado, por participar de sequestro em São Paulo.

Postado em 31 de maio de 2022 por admin

Givaldo Alves de Souza, conhecido como Mendigo de Planaltina, tem passagem pela polícia de São Paulo e chegou a ficar preso por oito anos por participar de sequestro que teve bebê amordaçado, em São Paulo. Além da condenação, ele também foi condenado por furto qualificado, cometido em 2001.

O portal Metrópoles teve acesso ao processo físico que detalha a dinâmica do sequestro, que culminou na prisão do homem que hoje virou influencer após o caso de Planaltina, quando ele foi agredido por um personal, ganhar repercussão nacional.

A vítima foi uma mulher de 33 anos, que ficou em poder dos criminosos por 48 horas em um cativeiro, em Itaquaquecetuba, em São Paulo. A vítima foi abordada por três homens armados, quando saía de casa acompanhada do marido e um bebê de 1 ano e 8 meses, para ir ao em 29 de junho de 2004.

Os criminosos obrigaram a família a retornar para a residência. Lá, roubaram quatro celulares, um relógio, US$ 400, R$ 150 e bijuterias. Após a limpa, eles amarraram e amordaçaram pai e bebê, e fugiram no carro da família levando a mulher. No dia seguinte, os sequestradores ligaram para o marido da vítima pedindo um resgate de R$ 300 mil. Após negociações, o valor caiu para R$ 3 mil.

“Mediante emprego de violência consistente em amordaçar Luciano e seu filho de 1 ano e 8 meses de idade e empregando armas de fogo”, disse o promotor José Carlos Guillem Blat, no processo.

Givaldo foi preso em flagrante dois dias depois, ao buscar o resgate de R$ 3 mil, na Praça do Forró, em São Miguel Paulista, por volta das 18h30, mas disse em juízo que não teria participado do sequestro, só recebido R$ 500 para buscar o dinheiro. Porém, ao ser preso, o ex-sem-teto levou os policiais até o cativeiro, mas a essa altura a vítima já havia sido libertada. Ele disse que teria ido ao local uma vez, porém, não viu a mulher.

Givaldo foi condenado, inicialmente, a 17 anos de prisão. Ele cumpriu oito anos de detenção, em regime fechado, na Penitenciária Compacta de Flórida Paulista, no interior de São Paulo.

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