“Valeu a pena”, diz policial militar que teve a mão decepada ao impedir que agressor matasse a namorada
O policial militar, reformado, do estado de São Paulo, Leandro Percivalli Nascimento explicou o que aconteceu quando teve sua mão decepada. O incidente ocorreu na madrugada do último sábado (2/7), na Asa Norte de Brasília.
O policial militar reformado do estado de São Paulo Leandro Percivalli Nascimento explicou o que aconteceu quando teve sua mão decepada. O incidente ocorreu na madrugada do último sábado (2/7), na Asa Norte de Brasília e ganhou destaque na imprensa nacional.
O policial afirma que não sabia da existência da arma branca. “Não vi que ele estava com um facão. Eu só queria neutralizar a ameaça, foi quando ele revidou com o facão”, disse ao G1.
Ele ainda ressalta que sentiu uma dor imediata. “[Depois do golpe], eu já comecei a sentir muita dor. Extrema, extrema, muito forte. E ele continuava avançando contra mim, para continuar o serviço. Ele queria me matar mesmo”, explica.
O PM recebeu alta do Hospital de Base do DF na tarde do último domingo (3/7), já o agressor fugiu. O caso está sendo investigado pela 2ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte. O PM reformado diz que não se arrepende do ato.
“Se eu faria exatamente da mesma forma futuramente? Não sei. Eu tenho em mim um instinto de agir. Eu agi totalmente dento do que minha consciência determinou”, conclui.
Sobre o crime
Lívia Oliveira, de 32 anos, é namorada de Leandro e conta que o casal estava dormindo tranquilamente quando ouviram gritos vindo da casa ao lado. Um homem, do lado de fora, berrava que ia matar sua namorada.
Leia também: Policial que teve mão decepada ao tentar ajudar mulher recebe alta em Brasília
Logo em seguida, o PM foi tentar ajudar a namorada do agressor e acabou sendo desferido com um golpe. O casal não conhece o agressor. Leandro diz que o imóvel ao lado pertence aos pais do agressor, que deveria estar passando uma temporada no local.
Após algumas críticas, Leandro publicou uma mensagem aos ‘haters’ em seu Instagram. Veja: