O cantor britânico, Harry Styles, de 28 anos, foi capa da revista norte-americana Rolling Stones e acabou abrindo o jogo sobre seu relacionamento com a diretora Olivia Wilde, destacando sobre a “toxidade” de alguns fãs em sua vida amorosa. Além disso, o artista comentou sobre cenas de sexo em “My Policeman” e a rotina corriqueira da turnê mundial.

“Eu nunca falo da minha vida pessoal publicamente e eu acho que isso me beneficiou. Sempre terá uma versão dessa narrativa e eu acho que decidi apenas não perder tempo tentando corrigi-la […] Às vezes as pessoas falam ‘você só sai publicamente com mulheres’, mas eu acho que não estive publicamente com ninguém. Se alguém tira uma foto de você com alguém, não quer dizer que você está escolhendo ter um relacionamento público ou algo assim”, desabafou Styles quando questionado sobre sua orientação sexual. O cantor já foi acusado de usar a causa LGBTQIA+ a seu favor, ganhando “visibilidade” para seus projetos e polêmicas.

Harry também acrescentou as situações em que foi prejudicado com o jeito de intromissão das pessoas em seus relacionamentos.

“Dá para imaginar, ir em um 2º encontro com alguém e falar tipo ‘Ah, as pessoas vão falar isso e vai ser louco e eles vão ser bem maldosos, mas nada é real… Enfim, o que quer jantar?’ […] É muito difícil saber que se você está perto de mim, você é alvo em algum lugar no Twitter. Eu só queria cantar. Eu não iria querer entrar nisso se fosse para machucar as pessoas assim”, disse.

Ao contrário do cantor, Wilde discorda sobre a toxidade dos fãs e chegou a elogiar as fãs de Styles. “O que eu não entendo sobre essa crueldade que você fala é o fato que essa toxicidade e negatividade é o oposto do que Harry representa. Eu não acho que essa energia de ódio representa seu fandom de forma alguma. A maioria deles são campeões de gentileza”, afirmou.

O casal assumiu o romance em janeiro de 2021. Eles se conheceram no set de “Don’t Worry Darling“, filme com estreia prevista para 23 de setembro. Questionado sobre as cenas polêmicas da sua próxima obra cinematográfica “My Policeman” para maiores de 18 anos, o artista revela que dará um outro olhar para sua carreira no cinema.

“É impossível pensar hoje ‘ah, você não pode ser gay. É ilegal’. Acho que todos, até eu, passam por uma jornada de descobrir a sua sexualidade e ficar confortável com o tema. Para mim, não é uma história sobre dois caras que são gays. É sobre amor e tempo perdido”, informou.

Na história, o personagem do cantor chamará Tom, um homem que esconde seu relacionamento com outro rapaz porque, na época, ser gay era considerado crime. “Muitos filmes mostram cenas de sexo gay com os caras em ação e remove um pouco do carinho. Acho que muitas pessoas que vão assistir estavam vivas na época em que ser gay era ilegal e acho que ele [Michael Grandage, o diretor] quis mostrar que é também sobre carinho, amor e sensibilidade”, confessou.