Apagão em São Paulo se torna pauta de candidatos à Prefeitura; veja os discursos
Boulos e Nunes falam sobre apagão
O apagão que atingiu São Paulo na noite de sexta-feira (11/10) tornou-se um tema central na disputa eleitoral entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSol), candidatos ao segundo turno das eleições para a Prefeitura. Apagão em São Paulo se torna pauta de candidatos, enquanto Nunes responsabilizou a distribuidora de energia Enel pelos atrasos na retomada dos serviços, Boulos criticou a gestão do prefeito pela falta de medidas preventivas e apoio à população afetada.
Apagão em São Paulo se torna pauta de candidatos
Guilherme Boulos utilizou suas redes sociais para destacar as falhas da administração municipal diante dos impactos do temporal, que deixou mais de 2 milhões de imóveis sem energia. Na zona sul, uma das áreas mais afetadas, o candidato postou vídeos relatando a própria experiência de ficar 12 horas sem luz e visitou moradores que enfrentaram quedas de árvores e prejuízos. Em uma sequência de vídeos, Boulos questionou a ausência do prefeito e sugeriu que a prefeitura não está cumprindo suas responsabilidades, enfatizando a falta de poda de árvores como um agravante dos danos causados pelo temporal. Ao conversar com uma moradora da zona sul, ele ouviu críticas à falta de ações preventivas.
Boulos também criticou a companhia de energia, mas voltou sua atenção principalmente à administração de Ricardo Nunes, responsabilizando-o pela falta de serviços essenciais e pelo abandono de certas regiões da cidade. O candidato intensificou suas postagens pedindo maior atuação da prefeitura e incentivando moradores a cobrarem diretamente o prefeito.
Por outro lado, Ricardo Nunes, que busca a reeleição, defendeu as ações da prefeitura, destacando o trabalho das equipes nas ruas para conter os estragos causados pelo temporal. Em postagens nas redes sociais, Nunes mostrou a atuação da Defesa Civil e a remoção de árvores caídas, buscando demonstrar a eficiência das respostas emergenciais de sua gestão. Durante a madrugada de sábado (12/10), o prefeito mudou o tom e passou a responsabilizar diretamente a Enel pela demora na normalização dos serviços, acusando a empresa de não responder adequadamente ao caos causado pela tempestade.
Apagão em São Paulo se torna pauta de candidatos. A princípio, o prefeito procurou transmitir calma, destacando o empenho de sua equipe nas ações emergenciais, mas com a continuidade dos problemas, sua crítica à distribuidora de energia foi intensificada. Enfim, o apagão se tornou mais um elemento de disputa entre os candidatos, com ambos explorando a crise para atrair a atenção dos eleitores na reta final da campanha.