Comemorando 22 anos de história, o festival Canto da Primavera segue até domingo (4) com muita programação por vir. O evento firmou-se como importante ferramenta de valorização da cultura de Goiás e promove para artistas locais uma projeção nacional. Este ano, além dos 25 shows regionais, o evento conta com uma atração nacional: o cantor porto-alegrense Vitor Kley, que tem show marcado para ocorrer neste sábado (3). Para quem se aventurar em conferir a programação em Pirenópolis encontra ainda oficinas e local para gravação de músicas.

A 21ª edição do Canto da Primavera – Mostra de Música, em Pirenópolis com 25 atrações regionais e uma nacional: o cantor porto-alegrense, Vítor Kley, e ainda oficinas com renomados mestres da música. Marcado por evidenciar a cultura regional e priorizar a conexão artística com o público, o festival enraíza suas convicções. Por meio da música, o berço da cultura goiana respira arte nesse período. Por quase uma semana, Pirenópolis se torna palco de irradiação de cultura, informação e arte musical.

O som de MPB, jazz, samba e muito mais são interpretados por nomes como Juraildes da Cruz, Ricardo de Pina, Carne Doce, Bororó, Debora di Sá, Chá de Gim, Pádua, e outros.  Na parte de oficinas, são ministradas aulas de Violão/Guitarra, Musicalização Infantil (Canto), Elaboração de Projetos Culturais, DJ e Percussão Infanto Juvenil. Além de toda a programação, que é gratuita, a mostra também conta com o Estúdio Primavera, local que oportunizará a gravação de músicas autorais por artistas e bandas goianas durante o festival. 

“O Canto da Primavera é um importante instrumento de incentivo e fomento à cultura goiana”, ressaltou o secretário de Cultura, Marcelo Carneiro. Para ele, viver o festival é mostrar o que a cultura goiana tem de melhor. “Valorizar nossos artistas sempre foi prioridade nesta gestão, assim como a interiorização da nossa cultura. Uma das principais novidades da edição deste ano é exatamente a oportunidade que 12 artistas terão de gravar suas composições no Estúdio Primavera”, disse.

Nesta edição foram registradas 226 inscrições de músicos para se apresentarem e outros 30 artistas se candidataram para ministrar oficinas no festival. Sucesso concretizado, o Canto da Primavera age como agente principal, para além da arte, também no fomento econômico. Com investimento de R$ 2 milhões em recursos estaduais, os cachês dos shows e oficinas variam de R$ 10 mil a R$ 17 mil e foram voltadas, exclusivamente, a artistas residentes no Estado de Goiás selecionados previamente via edital. 

A atração nacional é o cantor porto-alegrense Vitor Kley, que sobe ao palco pirenopolino no sábado (3), às 21h30, no Largo Beira Rio. Ele apresenta sucessos como ‘O Sol’, ‘Morena’, ‘A Tal Canção pra Lua’ e muitas outros. Nome de destaque na cena musical brasileira, ele começou a tocar violão ainda na adolescência, sendo incentivado por sua mãe e seu pai e ainda criança, com apenas dez anos de idade compôs sua primeira música, escrita por ele em homenagem a sua avó falecida.

O começo de tudo

Criado no ano 2000 como mecanismo de valorização da criação musical, o Canto da Primavera firmou-se, ao longo dos anos, como evento de relevância artística para o Estado de Goiás. Realizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (Seduce), o festival abre espaço para artistas locais dividirem o palco com grandes nomes da música popular brasileira e oferece vasta programação paralela de formação artística e fomento à cultura.

Em sua 21ª edição, a Mostra de Música de Pirenópolis vem produzindo benefícios concretos para a cultura goiana por meio da promoção de um perfil atual da música goiana e brasileira e de suas tendências nos mais variados ritmos e gêneros. Já se apresentaram em Pirenópolis grandes cantores, como Zé Ramalho, Raimundo Fagner, Zeca Baleiro, Alceu Valença, Elba Ramalho, Barão Vermelho, Cidade Negra, Paralamas do Sucesso, Almir Sater, Chitãozinho e Xororó, Skank, Los Hermanos, Di Paulo & Paulino, Nando Reis, Sérgio Reis, Lenine e mais.

Além de criar entretenimento, o festival aquece o turismo e movimenta a economia do Estado. A lotação das pousadas e hotéis chega a um número significativo. O evento também gera emprego para a população de Pirenópolis, além dos reforços por meio de mão de obra temporária em restaurantes, bares e hotéis da cidade. Durante a realização do evento, a cidade se torna uma espécie de ponto de irradiação de cultura, informação e arte musical, de forma intensa e alegre.