O Hoje, O Melhor Conteúdo Online e Impresso, Notícias, Goiânia, Goiás Brasil e do Mundo - Skip to main content

sábado, 23 de novembro de 2024
Transtorno

Moradores do setor Jardim Atlântico pedem providências para mato alto

Residentes da rua Lagosta sofrem com mato alto há cerca de quatro meses e mesmo com denúncia nada foi feito ainda

Postado em 3 de outubro de 2022 por Sabrina Vilela

Insegurança, abrigo para animais peçonhentos e esconderijo para criminosos. Esses são alguns dos transtornos que o mato alto pode causar e isso é vivenciado por moradores do setor Jardim Atlântico a cerca de quatro meses.

Advogada, Pollyana Albuquerque afirma que foi cobrada providência por parte da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) e da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), mas nada foi feito para resolver a situação. Ela, o marido e a filha se mudaram para a casa nova há pouco mais de um ano, mas eles estão enfrentando dor de cabeça pelo mato que a cada dia está maior. 

“Um joga para  o outro dizendo que não é atribuição deles. Meu marido abriu um registro de ocorrência do Ministério Público por conta dessa possível prevaricação porque reclamamos e ninguém faz nada. E por mais incrível que pareça, o promotor disse que também não dá para fazer nada , e se a gente quiser pode entrar com uma ação contra o dono do lote para cobrar providências do assunto”. 

Para a advogada, não faz sentido pedir para o particular medidas quanto ao lote de outro vizinho por conta do código de postura do município. A solução, segundo ela, seria a prefeitura cobrar do proprietário o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana (ITU) dele. Outra preocupação da família de Pollyanna é que alguém possa atear fogo no mato e acabar atingindo as residências, visto que a altura já ultrapassa os imóveis.

A solução dada para resolver o problema foi de que os vizinhos mandassem roçar com o próprio dinheiro e então depois entrar com uma ação  a fim de restituir o valor pago para a roçagem. O marido de Albuquerque, Eduardo Costa, afirma que desde julho que a situação está dessa forma. 

Ele também acionou o Ministério Público, mas segundo ele,  o promotor não quis fazer nada . “Eu fiz um registro junto à Amma em 27 de maio de 2022. Pedi que recolhessem entulho que foi jogado irregularmente na propriedade e que efetivassem a roçagem. Mas a Amma não tomou nenhuma providência e levei ao Ministério Público que é responsável por apurar alguns crimes e investigar”.

Eduardo destaca ainda que em 2 de agosto pediu a instauração do procedimento para verificar a irregularidade na prefeitura. O promotor deu uma decisão dizendo que o Ministério Público tinha que atuar e que ele enquanto morador e vizinho deveria entrar com  um processo contra o dono do lote e não envolver a prefeitura. “Eu não quero dispor com meu vizinho, nem sei quem é”, afirma. 

Prefeitura pode multar proprietário 

Em nota a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) informa que sobre o pedido de roçagem do mato alto de residências da rua Lagosta do Jardim Atlântico, foi informado que se tratando de área pública, a Comurg vai providenciar a limpeza nos próximos dias. Contudo, caso se trate de área particular, fiscais serão  enviados ao endereço, a fim de notificar o proprietário para que providencie a roçagem do mato da mesma sob pena de ser multado.

Se ele,  após o prazo que lhe for concedido, não providenciar os serviços, a Comurg fará e ele pagará a multa, que vai de R$250,00 a R$ 1.000,00, mais a taxa de serviços da Comurg. Já pela roçagem, será cobrado R$1,14 o metro quadrado e a roçagem mais raspagem será R$4,07 por metro quadrado. (Especial para O Hoje)

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos canais de comunicação do O Hoje para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.
Veja também