Advogado decide se retirar do caso da mulher que matou as duas filhas, em Edéia
Em nota, a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) informou que, a pedido da família, representa legalmente Izadora Alves de Faria, a fim de garantir o seu amplo direito à defesa, em virtude da sua vulnerabilidade.
O advogado Fabrício Póvoa resolveu deixar a defesa de Izadora Alves de Faria, mulher que confessou ter matado as filhas em casa, em Edéia, no sul de Goiás. O advogado disse que por motivos pessoais e que a única atuação que teve no processo foi o pedido para a Justiça fazer um exame de insanidade mental para saber se Izadora pode responder criminalmente pelas mortes.
Em nota, a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) informou que, a pedido da família, representa legalmente Izadora Alves de Faria, a fim de garantir o seu amplo direito à defesa, em virtude da sua vulnerabilidade. Disse também que ingressou com pedido de transferência da mulher para um hospital psiquiátrico, o que foi acolhido pelo juízo.
A renúncia de Fabrício aconteceu na noite da última segunda-feira (3), logo após o pedido do exame de insanidade mental. A Polícia Civil apurou que a mulher envenenou, afogou e depois deu facadas nas meninas.
A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) informa que, a pedido da família, representa legalmente Izadora Alves de Faria, a fim de garantir o seu amplo direito à defesa, em virtude da sua hipervulnerabilidade. A atuação da DPE-GO ocorre de forma extraordinária, por meio do Núcleo Especializado de Defesa e Promoção dos Direitos da Mulher (Nudem) e do Núcleo Especializado de Direitos Humanos (NUDH). Na última semana, o NUDH/DPE-GO ingressou com pedido de transferência da assistida para hospital psiquiátrico, o que foi acolhido pelo juízo. E, desde a terça-feira (4), o Nudem/DPE-GO também atua em sua defesa no âmbito criminal.