Pelé não responde mais à quimioterapia e está em cuidados paliativos
O craque vem tendo a saúde deteriorada por um câncer descoberto no segundo semestre do ano passado
Internado no Hospital Albert Einstein desde terça-feira, 29, Pelé não tem respondido mais ao tratamento quimioterápico que vinha fazendo desde setembro de 2021. O ex-futebolista brasileiro, foi operado de uma tumor maligno no intestino, descoberto em agosto. Logo no início do ano, foram diagnosticadas metástases no intestino, no pulmão e no fígado.
Segundo a Folha, que apurou sobre o caso, o craque está sob cuidados paliativos exclusivos, onde o tratamento acontece de forma humanizada. Em outras palavras, a quimioterapia foi suspensa e Pelé segue recebendo medidas de conforto, para aliviar a dor e a falta de ar, sem ser submetido a terapias invasivas.
Os cuidados paliativos são indicados a todos os pacientes com doenças ou condições progressivas e potencialmente mortais. As medidas vão depender dos sintomas, da funcionalidade e do prognóstico, ou seja, quanto tempo de sobrevida se espera para o paciente.
Quando chegou ao hospital, Pelé estava com um quadro de inchaço generalizado (anasarca), edema generalizado e uma insuficiência cardíaca descompensada. Na tarde desta sexta, 2, a equipe médica divulgou uma nota informando que ele também foi diagnosticado com uma infecção respiratória.
“A resposta tem sido adequada e o paciente, que segue em quarto comum, está estável, com melhora geral no estado de saúde”, diz o comunicado assinado pelos médicos Fabio Nasri, geriatra e endocrinologista. Também segundo a nota, Pelé continuará internado nos próximos dias para continuidade do tratamento.
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