Saiba quais são as 5 Obras de Arte mais caras do mundo!
De Da Vinci a Klimt, descubra como algumas das mais icônicas obras de arte alcançam cifras impressionantes em leilões globais
O valor da arte sempre foi entendido como algo subjetivo, influenciado pelas experiências, vivências e conhecimentos individuais. Para alguns, uma peça pode provocar sentimentos profundos, enquanto, para outros, pode ser apenas uma expressão artística. Porém, há um aspecto no universo da arte, capaz de ultrapassar a subjetividade: seu valor monetário.
Independente de qual linguagem ou visão a arte queira passar, o valor atribuído a determinadas obras em leilões globais são objetivas e impressionantes. Refletindo sua importância histórica e o poder que a arte ainda exerce no mercado.
Obras que valem muito dinheiro
Você sabia que, nos tempos antigos, a arte era um símbolo de status e poder? Pois é! Reis, papas e mecenas não apenas patrocinavam artistas para garantir a produção de grandes obras, mas também os mantinham sob sua proteção, garantindo que os resultados desse gênio criativo enriquecessem suas coleções pessoais.
Depois de décadas, atualmente, muitas dessas peças são transacionadas por cifras milionárias em leilões internacionais ou estão penduradas nas paredes das mais prestigiadas galerias, com valores que continuam a crescer.
Salvator Mundi, de Leonardo Da Vinci
Um exemplo notável desse fenômeno é Salvator Mundi, de Leonardo Da Vinci. Essa obra, que retrata Jesus Cristo como o salvador do mundo, tornou-se um dos quadros mais valiosos da história. Criada por volta do ano de 1500, a peça foi redescoberta em um leilão nos Estados Unidos em 2005. Inicialmente subestimada, foi atribuída ao mestre italiano após uma análise detalhada por especialistas.
Depois de ser restaurada, a obra passou por mãos influentes até ser arrematada em 2017 por US$ 450 milhões, comprada por um xeique saudita. Salvator Mundi representa não apenas a genialidade de Da Vinci, mas também o valor monetário incomparável que uma obra-prima pode alcançar.
L’homme au doigt, d’Alberto Giacometti
A escultura L’homme au doigt, de Alberto Giacometti, também entrou para a lista das obras de arte mais caras do mundo. Conhecido por suas representações humanas alongadas e marcadas pelo existencialismo, Giacometti criou essa peça em 1947 como parte de uma série de seis esculturas de bronze.
Com 177,5 centímetros de altura, ”O Homem que Aponta” se destaca pela simplicidade e profundidade que capturam a essência da condição humana. Em 2015, foi leiloada na Christie’s, em Nova York, por US$ 141,28 milhões, tornando-se a escultura mais cara já vendida.
Interchange, de Willem de Kooning
No campo da pintura, Interchange, de Willem de Kooning, é um marco do expressionismo abstrato. Criada em 1955, a obra destaca-se pelo uso ousado de cores e formas, refletindo o estilo único de Kooning, que foi um dos pioneiros da action painting.
A tela representa uma figura feminina, que se mistura com formas abstratas, sugerindo movimento e emoção. Em 2015, foi adquirida pelo gestor de fundos Kenneth C. Griffin por impressionantes US$ 328 milhões, reafirmando o lugar de Kooning entre os grandes mestres da arte moderna.
Les joueurs de cartes, de Paul Cézanne
Paul Cézanne, um dos precursores do modernismo, também figura entre os artistas cujas obras são avaliadas em centenas de milhões. Sua pintura Les joueurs de cartes, de 1895, captura uma cena cotidiana de dois homens jogando cartas.
Utilizando uma técnica de composição meticulosa e inovadora para a época, Cézanne conseguiu criar uma obra que atravessa os tempos. Em 2011, a família real do Catar desembolsou US$ 250 milhões para adquirir essa peça, consolidando-a como uma das pinturas mais caras da história.
Wasserschlangen II, de Gustav Klimt
Entre as pinturas que mais têm surpreendido no mercado recente está Wasserschlangen II, de Gustav Klimt. Conhecido por sua técnica distinta que incorporava ouro e metais preciosos em suas obras, Klimt criou essa peça entre 1904 e 1907.
Ela retrata duas ninfas envolvidas em uma luta contra uma serpente vermelha, simbolizando o fluxo da vida e a luta contra as forças da natureza. A peça foi adquirida em 2013 pela colecionadora Rosaline Wong, de Hong Kong, por US$ 204 milhões, reafirmando o fascínio e o valor das criações do artista austríaco.
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