Psicólogo é assassinado por paciente que acompanhava desde a adolescência
O suspeito confessou o crime
O corpo do psicólogo Silvestre Falcão Santana foi encontrado em avançado estado de decomposição em uma casa em Guarapari, no Espírito Santo. Segundo a Polícia Civil, o psicólogo é assassinado por paciente, o crime foi cometido por um paciente de 21 anos que, após o assassinato, roubou os pertences da vítima. O suspeito foi preso na última segunda-feira (14/10), enquanto dirigia o carro do psicólogo, a caminho de Guarapari, onde pretendia adquirir um terreno utilizando o dinheiro roubado.
De acordo com a delegada Rosane Cysneiros, o suspeito e o psicólogo mantinham uma relação próxima desde a adolescência do jovem, quando ele começou a ser tratado por Silvestre. O psicólogo era uma pessoa de confiança do paciente, que chegou a ser internado em uma comunidade terapêutica de Silvestre para tratamento contra dependência química. O suspeito confessou o crime e relatou com frieza os detalhes do assassinato e do roubo.
Psicólogo é assassinado por paciente
O crime aconteceu na casa do psicólogo, localizada em Serra, onde o suspeito agrediu a vítima fisicamente antes de esfaqueá-la. Após o assassinato, ele imprimiu as senhas dos cartões de crédito de Silvestre, roubou um cordão e R$ 1.417, e seguiu tranquilamente com suas atividades cotidianas. No sábado, participou de uma festa de Dia das Crianças e, à noite, foi a um culto religioso. Ele foi preso na segunda-feira, a caminho de Guarapari.
O jovem havia saído da prisão em agosto deste ano e, desde então, procurou o psicólogo em busca de ajuda. Silvestre chegou a pagar o primeiro aluguel do paciente e o ajudou a conseguir um trabalho em uma lanchonete. No entanto, a relação terminou de forma trágica.
O corpo de Silvestre foi sepultado na tarde de segunda-feira, em Itapemirim. Amigos e familiares lamentaram a morte do psicólogo, conhecido por seu trabalho e dedicação ao tratamento de pessoas em situação vulnerável. Uma amiga publicou nas redes sociais: “Meu amigo, confidente de mais de trinta anos, nos deixou de forma trágica. Vítima de um ato cruel e covarde, mas seu legado de ajuda e carinho vai além dessa violência.”
O caso segue sob investigação pela Polícia Civil do Espírito Santo.