O Dia Mundial de Combate ao Bullying, em 20 de outubro, é uma data para conscientizar a sociedade sobre os efeitos dessa prática na vida de crianças e adolescentes. O bullying pode ocorrer de várias formas, como agressões físicas, ofensas verbais, exclusão social e cyberbullying, afetando a saúde mental e deixando marcas que podem durar para sempre. Nesse contexto, os pais têm um papel importante na prevenção e proteção de seus filhos.

Aqui estão algumas orientações para educar as crianças a não praticarem bullying e reconhecer sinais de que podem estar sofrendo. Ensinar empatia e a importância de “se colocar no lugar do outro” ajuda a prevenir comportamentos agressivos. Crianças aprendem pelo exemplo, por isso, é fundamental que os pais evitem comentários ofensivos e demonstrem respeito nas interações.

Estimular a resolução pacífica de conflitos e falar sobre diversidade e inclusão são passos para criar uma cultura de respeito. Ensine a criança a lidar com divergências por meio do diálogo. Falar sobre diversidade, seja em questões de raça, gênero ou condição social, ajuda a reduzir atitudes excludentes.

Identificar sinais de que uma criança está sofrendo bullying é essencial. Mudanças de comportamento, queda no desempenho escolar, relutância em ir à escola, queixas físicas, perda de objetos e isolamento social são indicativos de que algo pode estar errado.

Caso os pais percebam esses sinais, é importante agir: converse abertamente com a criança, buscando ouvir sem julgamentos, e ofereça apoio. Procurar ajuda profissional pode ser necessário, assim como entrar em contato com a escola para buscar soluções conjuntas e garantir a segurança do aluno. O apoio familiar é fundamental para mostrar à criança que ela não está sozinha.