Acusados de morte de Policial Militar durante racha irão a júri popular
Os acusados do crime irão responder por Homicídio.
Os acusados Dhiego Bruno de Jesus da Silva e Quirino Ferreira Neto, envolvidos no atropelamento que resultou na morte do policial militar Luciano Alves, de 35 anos, enfrentarão um júri popular por homicídio doloso. A decisão foi proferida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que acatou o recurso do Ministério Público de Goiás (MPGO) após o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) ter desclassificado o crime.
O incidente trágico ocorreu em setembro de 2012 em uma rodovia que liga Cabeceira ao povoado de Lagoinhas. Naquele momento, Luciano e seus colegas realizavam um patrulhamento quando avistaram um veículo em atitude suspeita.
Ao se aproximarem para fazer a abordagem, o policial foi atingido por um carro em alta velocidade, supostamente envolvido em uma corrida. Os acusados deixaram o local sem prestar socorro.
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Segundo a promotora Caroline Ianhez, ambos os homens haviam consumido bebida alcoólica antes do acidente e tentaram evitar a responsabilização penal. Um dos acusados, Quirino, admitiu ter atropelado Luciano, mencionando o medo da polícia como justificativa para sua fuga. O ministro Fonseca ressaltou que os indícios sugerem uma possível intenção de matar, o que fundamenta o encaminhamento dos acusados a júri popular.