Arrecadação supera R$ 4 bilhões em outubro e alcança novo recorde
A arrecadação bruta de impostos e outras receitas atingiu novo recorde na série histórica mais recente da Secretaria da Economia de Goiás
A arrecadação bruta de impostos e outras receitas atingiu novo recorde na série histórica mais recente da Secretaria da Economia de Goiás, iniciada em janeiro de 2020, aproximando-se de R$ 4,059 bilhões em outubro e passando a acumular um total de R$ 31,901 bilhões nos primeiros dez meses deste ano, a valores atualizados com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com os mesmos períodos do ano passado, os dados da secretaria mostram alta mensal de 8,10%, anotando acréscimo de R$ 304,016 milhões frente a R$ 3,755 bilhões em outubro de 2023, em números aproximados, e um avanço acumulado de 11,67% frente aos R$ 28,567 bilhões arrecadados entre janeiro e outubro também do ano passado.
Em dez meses, portanto, o Estado aumentou sua arrecadação em R$ 3,334 bilhões, antes da repartição das receitas de parcelas de 25% e 50%, respectivamente, do Imposto sobre a Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) com as prefeituras. De toda forma, o desempenho vigoroso da arrecadação, revertendo certa perda de dinamismo observada no início do segundo semestre, tenderá a reforçar o desempenho fiscal do Estado na reta final de 2024.
Na passagem de setembro para outubro, a arrecadação cresceu 18,93%, saindo de R$ 3,413 bilhões, num ganho de R$ 645,90 milhões – dos quais, nada menos do que 86,26% vieram do salto de 142,71% na arrecadação do IPVA, que havia se limitado a R$ 390,384 milhões em setembro e passou a somar R$ 947,519 milhões no mês seguinte, numa variação absoluta de R$ 557,135 milhões. Na mesma comparação, o ICMS anotou variação de 8,18% ao sair de R$ 2,483 bilhões para R$ 2,686 bilhões.
No ritmo do ICMS
Na comparação com outubro do ano passado, o ICMS ditou o ritmo de avanço da arrecadação geral, já que o IPVA experimentou queda de 6,03% depois de superar R$ 1,008 bilhão, perdendo R$ 60,845 milhões. Para o ICMS, que havia registrado uma arrecadação de R$ 2,325 bilhões em igual mês de 2023, as estatísticas da secretaria apontam uma elevação real de 15,54%, com ganho de R$ 361,323 milhões, ou seja, mais do que todo o crescimento da arrecadação geral. Desta forma, todo o restante dos impostos e tributos apresentaram redução, com a arrecadação baixando de praticamente R$ 1,430 bilhão para R$ 1,392 bilhões, num recuo de 4,01% (perto de R$ 57,307 milhões a menos) – queda largamente concentrada no desempenho negativo do IPVA, na comparação anual.