Governo brasileiro quer inclusão da Ucrânia no G20
A cúpula do bloco ocorrerá nos dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro
O Brasil sediará a cúpula do G20 neste mês, e o governo brasileiro está em negociações com os países membros para incluir na declaração final do evento, marcada para os dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro, referências aos conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio.
A inclusão da Ucrânia no bloco, em meio à guerra contra a Rússia, é vista como um passo fundamental para reforçar a solidariedade internacional e apoiar a busca por soluções pacíficas.
Segundo o Itamaraty, as negociações sobre o tema ainda estão em andamento, mas o objetivo central é afirmar a importância de se alcançar a paz. “A questão da guerra na Ucrânia e os conflitos no Oriente Médio estão sendo discutidos, mas a mensagem principal é a necessidade de pôr fim a todos os conflitos”, afirmou o embaixador Maurício Carvalho Lyrio.
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Lyrio também ressaltou que os principais objetivos do Brasil na presidência do G20 incluem a reforma da governança global, o combate à pobreza e à fome, e a transição energética sustentável. Ele explicou que os conflitos geopolíticos impactam diretamente os recursos necessários para avançar nessas questões globais.
Em relação à presença de Zelensky, o embaixador esclareceu que o presidente ucraniano não foi convidado, pois o G20 não discutirá a resolução do conflito com a Rússia. Quanto ao acordo Mercosul-União Europeia, as negociações seguem, mas não devem ser concluídas durante a cúpula.