Está aberta a temporada de articulações para eleger, a partir de janeiro de 2025, quem vai presidir o Legislativo municipal de Goiânia. De acordo com especulações, mais uma vez entra na lista de favoritos o atual presidente, Romário Policarpo (PRD), mas não é descartada a possibilidade de o MDB colocar o “pé na porta”, afinal, conta com oito vereadores na bancada. Mas o assunto é sobre o “atletismo político” do vereador nos 5.570 municípios brasileiros, especialmente no município de Goiânia.

Todos eles foram eleitos com uma bandeira ou proposta que convenceu o eleitor sobre merecer o voto. No entanto, ao ser eleito, assume o mandato e busca se alinhar com as pautas do Executivo em troca de apoio às suas bases. Essa reciprocidade é condicionada ao atendimento por parte do prefeito em levar às bases eleitorais do vereador demandas da população daquele reduto eleitoral. Esse toma lá dá cá se tornou um fato comum e o discurso de “empregado e fiscal do povo” desaparece como mágica.

A explicação para essa mudança de rumo está associada ao desejo de se perpetuar na função ao transformar o cargo em uma profissão. São fartos os exemplos de vereadores, deputados e senadores que permanecem duas décadas sendo eleitos e reeleitos graças ao “é dando que se recebe”. Entretanto, essa escolha do vereador em agradar o mandatário de turno e manter o eleitor fidelizado nem sempre dá certo. Afinal, manter o equilíbrio entre a fidelidade ao eleitor e contar com as benesses do prefeito requer talento singular que poucos alcançam.

Mangão entra na disputa da AGM

O prefeito de Novo Gama, no Entorno de Brasília, Carlinhos do Mangão (PL), reeleito para o segundo mandato, articula para disputar a presidência da Associação Goiana dos Municípios (AGM). A tese que sustenta os argumentos de Mangão para a disputa é alicerçada na fidelidade que ele tem à base do governador Ronaldo Caiado (União) e a amizade que une os dois. Outro ponto é que a maioria dos concorrentes são do União Brasil e Mangão do PL.

Reaproximação

Embora pertença a uma legenda que foi oposição ao governador em Goiânia, não seria um ‘problemão’ devido a Carlinhos ser fiel aliado de Caiado. Caso seja eleito, Mangão faria a ponte que aproxima os prefeitos do PL ao governador.

Vitória de Marussa

A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados aprovou o PDL 312/22, que susta a Resolução da Anvisa que reverte a proibição do ingrediente ativo Carbendazim em defensivos agrícolas. A relatoria foi da deputada Marussa Boldrin (MDB-GO).

Basileu, a joia

Bem ao seu estilo discreto, mas comprometido com as boas práticas de governança, o secretário-geral do governo, Adriano Rocha Lima, decidiu abraçar os projetos da Escola do Futuro de Goiás (EFG), mais conhecido como Artes Basileu França. Entusiasta da cultura e inserção social, Adriano contribuiu muito para transformar a instituição numa referência da gestão de Ronaldo Caiado para o País.

Mix cultural

O Basileu França abriga quase 4 mil alunos, 170 professores, técnicos administrativos e um mix de cursos como de circo, dança, música, artes visuais e teatro. Único curso superior em Produção Cênica da Região Centro-Oeste. “Graças aos investimentos do governador Caiado e a dedicação do secretário Adriano, o Basileu tem levado o nome de Goiás pelo Brasil e em vários países”, conta o professor Juliano Silvestre.