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domingo, 17 de novembro de 2024
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Feminicídio

Homem que matou cuidadora de idosos confessou crime com frieza e sem arrependimento, afirma polícia

Caso começou a ser tratado como desaparecimento no dia 4 deste mês, quando o marido de Cintia procurou a polícia.

Postado em 17 de novembro de 2024 por Bruno Goulart
Homem que matou cuidadora de idosos confessou crime com frieza e sem arrependimento, afirma polícia
Foto: Polícia Civil

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) encerrou as investigações sobre a morte de Cintia Ribeiro, cuidadora de idosos de 38 anos, confirmando que Marcelo Junior Bastos Santos, colega de trabalho da vítima, foi o autor do crime. Ele confessou o assassinato, que ocorreu após Cintia recusar beijá-lo.

Segundo a polícia, Marcelo demonstrou frieza e ausência de arrependimento ao longo do depoimento. Ele foi indiciado por feminicídio, ocultação de cadáver, tentativa de estupro e furto.

Leia mais: Cuidadora de idosos é encontrada morta; principal suspeito é o colega de trabalho

As investigações apontaram que Marcelo já havia assediado a vítima anteriormente, fazendo comentários inadequados sobre suas roupas.

No entanto, não foi possível indiciá-lo por assédio, pois não havia denúncia registrada por parte de Cintia. Ambos trabalhavam como cuidadores de idosos em uma casa no Setor Cidade Jardim, em Goiânia, onde o crime foi cometido.

Investigações sobre morte de cuidadora de idosos

O caso começou a ser tratado como desaparecimento no dia 4 deste mês, quando o marido de Cintia procurou a polícia. Ele relatou que a esposa não voltou para casa após o trabalho. O corpo foi encontrado no dia seguinte, enterrado em um lote vizinho ao local onde Marcelo e Cintia trabalhavam.

De acordo com o inquérito, Marcelo tentou inicialmente enterrar o corpo no quintal da casa, mas não conseguiu. Ele jogou o corpo por cima do muro, utilizando uma cadeira para facilitar o transporte. A descoberta de terra remexida e o pedido de uma pá a um vizinho levantaram suspeitas, levando à confissão do autor.

A perícia confirmou que Cintia foi estrangulada com fio elétrico, arame e fita adesiva, após ser imobilizada com um golpe mata-leão. Marcelo agiu sozinho e foi preso. O caso, marcado pela violência extrema, reforça o alerta sobre a gravidade do feminicídio e da necessidade de medidas de proteção às mulheres.

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