Homem que matou cuidadora de idosos confessou crime com frieza e sem arrependimento, afirma polícia
Caso começou a ser tratado como desaparecimento no dia 4 deste mês, quando o marido de Cintia procurou a polícia.
A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) encerrou as investigações sobre a morte de Cintia Ribeiro, cuidadora de idosos de 38 anos, confirmando que Marcelo Junior Bastos Santos, colega de trabalho da vítima, foi o autor do crime. Ele confessou o assassinato, que ocorreu após Cintia recusar beijá-lo.
Segundo a polícia, Marcelo demonstrou frieza e ausência de arrependimento ao longo do depoimento. Ele foi indiciado por feminicídio, ocultação de cadáver, tentativa de estupro e furto.
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As investigações apontaram que Marcelo já havia assediado a vítima anteriormente, fazendo comentários inadequados sobre suas roupas.
No entanto, não foi possível indiciá-lo por assédio, pois não havia denúncia registrada por parte de Cintia. Ambos trabalhavam como cuidadores de idosos em uma casa no Setor Cidade Jardim, em Goiânia, onde o crime foi cometido.
Investigações sobre morte de cuidadora de idosos
O caso começou a ser tratado como desaparecimento no dia 4 deste mês, quando o marido de Cintia procurou a polícia. Ele relatou que a esposa não voltou para casa após o trabalho. O corpo foi encontrado no dia seguinte, enterrado em um lote vizinho ao local onde Marcelo e Cintia trabalhavam.
De acordo com o inquérito, Marcelo tentou inicialmente enterrar o corpo no quintal da casa, mas não conseguiu. Ele jogou o corpo por cima do muro, utilizando uma cadeira para facilitar o transporte. A descoberta de terra remexida e o pedido de uma pá a um vizinho levantaram suspeitas, levando à confissão do autor.
A perícia confirmou que Cintia foi estrangulada com fio elétrico, arame e fita adesiva, após ser imobilizada com um golpe mata-leão. Marcelo agiu sozinho e foi preso. O caso, marcado pela violência extrema, reforça o alerta sobre a gravidade do feminicídio e da necessidade de medidas de proteção às mulheres.