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segunda-feira, 18 de novembro de 2024
VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

Goiás registra a 48ª vítima de feminicídio em 2024

O ex-marido teria sido visto deixando a casa pouco antes do corpo da Alessandra Rufino de Oliveira ser encontrado

Postado em 18 de novembro de 2024 por Leticia Marielle
Goiás registra a 48ª vítima de feminicídio em 2024. | Foto: Reprodução/Canva

Alessandra Rufino de Oliveira, gerente de supermercado, foi encontrada morta em Caldas Novas no último fim de semana, tornando-se a 48ª vítima de feminicídio no estado de Goiás em 2024. O principal suspeito do crime é o ex-companheiro da vítima.

O corpo de Alessandra foi descoberto pelo filho dela, na residência onde a mulher morava, no Bairro Jardim Paraíso 1. De acordo com relatos de vizinhos, o ex-marido teria sido visto deixando a casa pouco antes do corpo ser encontrado. Testemunhas indicam que o homem teria sido convidado para almoçar na casa da ex-companheira, e a hipótese levantada é de que, após uma discussão, ele a teria matado por asfixia.

Feminicídio no estado de Goiás

O estado teve o maior número absoluto de feminicídios na região Centro-Oeste no primeiro semestre de 2023, com 32 casos. E uma assustadora cifra de 1.602 estupros neste período, totalizando um aumento de 128,6% durante os anos de 2019 a 2023. Os dados representam boletins de ocorrência registrados nas delegacias da Polícia Civil, o que significa que ainda devem haver muitos casos a mais, não notificados.

Em 2024, a Central de Denúncias de Goiás recebeu um total de 2.795 registros, o que representa um aumento de 52,4% em comparação com o mesmo período de 2023. Dessas denúncias, 1.711 foram feitas pelas próprias vítimas, enquanto em 1.081 casos, a denúncia partiu de terceiros. A residência da vítima continua sendo o local mais comum para a ocorrência de violência, com 1.246 registros feitos nesse contexto.

Feminicídio em Goiânia

No inicio desse ano foi confirmado 100 dias sem feminicídios em Goiânia. Essa conquista se torna ainda mais significativa quando observamos a queda de 31% nos casos de feminicídio no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado.

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