13% da população brasileira sofre de dores de cabeça por tensão muscular
A tensão muscular nas costas e nos ombros podem influenciar nas dores de cabeça
A cefaleia tensional, que, segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe), afeta mais de 13% da população brasileira, está relacionada à tensão emocional. Ela pode se tornar crônica e recorrente ao longo do tempo se não for tratada, comprometendo atividades laborais, o desempenho no trabalho, as tarefas diárias e até as relações interpessoais. Poucas pessoas sabem, mas a tensão muscular nas costas e nos ombros também influencia esse tipo de dor de cabeça.
A coluna cervical desempenha um papel crucial na sustentação da cabeça e na coordenação dos movimentos do pescoço. Quando os músculos dessa região ficam excessivamente tensionados, os nervos podem ser comprimidos e o fluxo sanguíneo restringido, criando as condições ideais para intensificar os sintomas da cefaleia.
Embora as causas da cefaleia tensional ainda não sejam totalmente compreendidas, a combinação de estresse, depressão ou ansiedade com longos períodos de esforço físico parecem ser os principais fatores desencadeantes. Além disso, o fisioterapeuta aponta que a dor também pode estar relacionada à fadiga ocular, seja pelo uso excessivo de dispositivos eletrônicos ou pela falta de uso adequado de óculos, predisposição genética ou distúrbios do sono, como a insônia.
Para aliviar os sintomas, é essencial adotar boas práticas que ajudem a reduzir a tensão muscular na região do trapézio e, claro, promovam o gerenciamento do estresse, da depressão ou da ansiedade.
Algumas orientações incluem:
– Fazer pausas regulares durante atividades que exigem longos períodos na mesma posição. Esticar o pescoço e os ombros ajuda a aliviar a tensão muscular.
– Praticar exercícios de relaxamento para reduzir o estresse e a tensão muscular.
– Realizar exercícios de fortalecimento dos músculos do pescoço e dos ombros, melhorando a resistência e diminuindo a probabilidade de tensão muscular.
– Desenvolver estratégias eficazes para gerenciar o estresse, como a prática regular de atividades relaxantes, estabelecer limites e buscar apoio emocional.