Na quarta-feira (27), Pérola Faria revelou que foi diagnosticada com Hepatite Autoimune. A atriz, visivelmente emocionada, detalhou como soube da condição e o início do tratamento, que começou em julho deste ano. “Recebi o diagnóstico em julho devido a taxas elevadas no fígado, algo que vinha acontecendo desde a gestação. Foi um momento muito difícil, pois fiquei com medo de ter algo grave e permanente, sem saber como o tratamento se desenrolaria”, explicou.

Ela também falou sobre os riscos da doença, mencionando que a Hepatite Autoimune, por ser silenciosa, já levou a óbito muitas jovens por falta de diagnóstico e tratamento adequado. “Quanto mais eu pesquisava, mais me assustava, porque essa doença pode ser fatal”, disse. A atriz revelou que teve que passar por uma série de exames, incluindo uma biópsia, um processo doloroso e desafiador. Contudo, contou com o apoio do marido, Mário Bregieira, durante esse período difícil.

Pérola aproveitou a oportunidade para reforçar sua fé e iniciar o tratamento, que inclui doses altas de corticoides para reduzir o impacto da doença no fígado. “Eu não me entreguei ao diagnóstico, mas procurei ser realista e viver a vida sem dramatizar a situação”, afirmou. Ela também comentou sobre os efeitos do tratamento, que incluem reações como espinhas, olhos vermelhos e inchaços. No entanto, optou por focar na sua autoestima e gratidão pela chance de tratamento, que continuará pelos próximos quatro anos. “O tratamento vai durar mais 4 anos, e minha missão é ser feliz durante esse processo”, completou.

No fim do desabafo, ela fez uma reflexão para seus seguidores: “Deus me deu a oportunidade de encontrar a solução e seguir em frente ao lado das pessoas que amo. E o meu lembrete de hoje é: não deixe que o problema te prenda. Viva sua jornada com amor e compartilhe sua história, você pode estar ajudando alguém”, encerrou. Nos comentários, muitos fãs manifestaram apoio e admiração pela coragem de Pérola, enviando mensagens de carinho e encorajamento.

Além disso, um estudo realizado por cientistas da Universidade de Stanford explicou o motivo pelo qual as mulheres são mais afetadas por doenças autoimunes, como a Hepatite Autoimune, lúpus e esclerose múltipla. A pesquisa sugere que o cromossomo X pode ser responsável por essa predisposição, já que as mulheres possuem dois cromossomos X, enquanto os homens têm apenas um. Esses cromossomos influenciam a resposta do sistema imunológico, o que pode ser um fator importante no desenvolvimento de doenças autoimunes. Embora os cientistas afirmem que esse não é o único fator, os resultados podem ajudar a desenvolver tratamentos mais específicos para essas condições.