Cidade de Aleppo se reencontra no meio de uma guerra depois de oito anos
Os grupo de rebeldes sírios são composto por ex-prisioneiros políticos e dissidentes que querem depor o governo de Bashar al-Assad
A cidade de Aleppo é o segundo maior município da Síria e por anos se encontrava no meio de uma brutal guerra civil entre o governo sírio e forças rebeldes de diferentes grupos que queriam depor o atual presidente do país, Bashar al-Assad. E desde a última batalha de Aleppo entre 2012 e 2016 a cidade passava por uma relativa paz sem grandes invasões e bombardeios desde aquela época que a havia tomaram mais de 30 mil vidas, sendo elas 20 mil civis.
Contudo, segundo relatado pelo Observatório de Direitos Humanos da Síria (ODHS) e o comando militar da Síria, um grupo de rebeldes composto por ex-prisioneiros políticos e dissidentes tomaram “grande parte” da cidade quando entraram em Aleppo nesta última quarta-feira (27). O efeito foi tamanho que o ODHS também registrou novos ataques vindos de bases russas no país que apoiam a ditadura no país levantino. Até o momento, o ODHS informou que cerca de 300 pessoas já morreram com a ofensiva, sendo elas 20 civis.
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Vídeos e fotos que viralizaram nas redes sociais parecem mostrar veículos carregados de homens armados com metralhadoras e explosivos. Em uma dessas fotos é possível ver três caminhonetes em uma rodovia na cidade com uma delas com cerca de dez homens em apenas um veículo, enquanto os outros veículos parecem carregar armamentos pesados.
Enquanto isso, o coordenador de ações humanitária regional da Síria, David Carden, afirmou estar alarmado com o retorno da guerra para a região e do seu potencial de afetar civis alheios ao combate. “Os ataques implacáveis dos últimos três dias custaram a vida a pelo menos 27 civis, incluindo crianças de apenas oito anos de idade.”